O caso Cocielo chamou a atenção de todos, não apenas pelo cunho racista do tweet que o influencer digital postou, mas também por algo que chamo de imagem solidária. Esse caso nos mostrou essencialmente como as marcas precisam tomar cuidado com os blogueiros que contratam para divulgar seus produtos e serviços. E trouxe uma questão importante para os players do mercado de publicidade digital: como deve ser a relação das marcas com os youtubers e demais influenciadores?
Esse questionamento está estampado nos principais periódicos do trade e evidencia como as marcas podem ser responsabilizadas, de forma indireta, pelas atitudes e postagens dos seus “representantes”. O que leva ao conceito dito lá em cima. A teoria nos sugere que para a construção de uma imagem sólida junto aos seus públicos depende diretamente de sua postura, atuação e como seu discurso é emitido junto aos seus stakeholders. Em tempos de internet, a imagem não depende apenas das marcas, mas também a tudo que possa ser vinculado a ela, podendo arranhá-la e causar uma potencial crise.
“A imagem solidária envolve os influenciadores digitais, os funcionários, os parceiros e até os clientes, ou seja, todos que, de alguma forma, interagem com o negócio de uma empresa podem fazer com que a imagem de uma marca possa ser abalada”.
Os clientes estão se questionando se precisam de influenciadores e até repensam seus modelos de patrocínio com blogueiros, um exemplo disso são as marcas que patrocinavam o Cocielo, que se pronunciaram retirando seus investimentos. Por isso, passam a pressionar as agências de publicidade para buscar soluções alternativas e/ou tentar de alguma forma blindar sua imagem. É fato que hoje o papel dos blogueiros nas estratégias de publicidade digital corresponde a uma boa parte do budget, mas isso não pode ficar do mesmo jeito que vem acontecendo ultimamente; afinal, as marcas estão expostas e acabam sendo envolvidas em crises de forma solidária.
Alguns experts em redes sociais digitais levantam a bandeira de estruturar ações para promover a independência das marcas dos blogueiros e assim evitar riscos à reputação das mesmas, essa iniciativa é muito assertiva até porque o caso Cocielo não é uma exceção, alguns outros blogueiros nessa última semana incorreram no mesmo erro.
As marcas e as agências digitais precisam buscar soluções mais criativas e sair do óbvio, algo além de entregar seu budget para youtubers. Afinal, as agências estão trabalhando do mesmo jeito desde os anos 80, pois contratam uma personalidade, entregando rios de dinheiro para falar da sua marca, divulgando em um veículo de massa e pronto. É possível ver essa mesma tática midiática com as personalidades digitais e, provavelmente, as marca e as agências conseguem ser mais criativas do que isso. O lugar comum está sendo questionado, seja pelo dinamismo do cenário cibernético, seja pelo risco de se utilizar youtubers.
O que fica de aprendizado aqui é que a criatividade é melhor do que a mesmice e que as estratégias preguiçosas tendem a ter surpresas nada legais. #ficadica.
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