O ódio ecoa na vastidão virtual, o prazer em ver o outro sofrer, a difusão das ações belicosas, a materialidade patológica e a perseguição ideológica, abafam o anseio de muitos que desejam uma notícia boa. Ocorrendo a proclamação da violência, a banalização dos recursos telecomunicativos, uma onda de egoísmo conectada por um fio tecnológico.
O lamentável primitivismo coletivo, ganha força, construindo uma sociedade de alienados, difundido a bestialização, transformando os homens em meros seguidores da guerra ideológica. O que é notícia? Segundo o dicionário: “notícia é conhecimento, informação nova, novidade, resumo de um acontecimento, memória, lembrança, observação”.
Quantas foram às vezes que ouvi: “você está desperdiçado aqui, você precisa ir embora, procurar um lugar melhor”.
Procuro sempre oferecer o meu melhor, na busca por um lugar ao “sol”. Evitando a priorização do capital, objetivando a difusão de uma mensagem que liberta os oprimidos pelo sistema. Não pretendo cultivar o ego e sim a arte de expressar em palavras a simplicidade, os versos, os poemas, as Matildes, que de mim e de todos afloram a cada segundo da nossa existência.
O meu objetivo é continuar a caminhada em direção do ensinar e aprender, pautando o meu melhor, traçando como meta a construção de uma trilha marcada pela sabedoria.
Buscando escrever em nome da nação humana, pois os dias passarão, a vida passará e todos nós morreremos, mas não podemos permitir que a nossa existência passe em branco, assim utilizarei a literatura, a arte, o humor, para trabalhar a cidadania, a ética social, a humanização dos homens, representando o “povo”, os “bestializados” dentro do sistema.
Em versos, narro à esperança de uma humanidade que clama por paz. Reflita sobre o legado que recebemos do uso que dele fazemos e o que faremos no futuro. Pensamos hoje: um mundo justo para todos! Um lugar de paz, igualdade, fraternidade e liberdade.
Sei que não posso mudar o mundo, mas posso fazer a diferença. Quero ser um empreendedor das ideias, difundir uma mensagem que liberta e conscientiza. Não importa a dimensão conquistada, pois si a mesma tocar uma pessoa estarei feliz, tornando concreta a minha missão de amor.
Por que somos ignorados no berço? Um desbravador não é visível diante dos olhos de sua comunidade, dos seus pares. Um estrangeiro é aclamado, enquanto um nativo é abafado pela indiferença. Não estou dramatizando, mas é fato que a Rainha Elizabeth II, Papa Francisco, Leonardo Boff, Mahmoud Mohamed, Antônio Lopes, Lúcia Helena Galvão, Ulisses Aesse, monja Zentchu, The British Library, Lazarus Union (Vienna/Áustria)., Dignitaries Group, Casa Ducal Gold Ferrari e Serene Sobereign Order Of King Christ, Kerajaan Kutai Mulamarman (Indonésia)…
… Accademia Internazionale Umanitaria Opere (ACCADEMIA INTERNAZIONALE UMANITARIA OPERE – A.I.U.O. SEDE CENTRALE LEGALE: CATANIA – SICILIA-ITALIA), Soberana Ordem Militar do Dever Sagrado (República Boliviana de Venezuela), Academia de Letras do Brasil/Suíço, Os Confrades da Poesia (Amora- Portugal), Academia de Letras de Goiás – (ALG), Fátima Paraguassu, Ronaldo Marinho, Haroldo Barbosa Filho, Karla Lima, Paulo Nascimento, Anderson Scardoelli, Isabel Furini, Dulce Maristany, Thony di Carlos, Arthur da Paz, Sonia Chaves, C4TVWEB, TV Justiça, TV Cultura, Nilton Pinto e Tom Carvalho, ouviram o meu grito em meio à multidão. Infelizmente esse grito é quase inaudível para os ouvidos da comunidade que me viu surgir.
Após uma longa tentativa frustrada de envios de sugestões de pauta para diversas mídias locais, regionais e nacionais, obtive a seguinte resposta: “avaliei sua sugestão de pauta, mas não tem o perfil do nosso jornal, não conseguiremos abordar o tema. De qualquer forma, guardei os seus contatos. Se fizermos alguma matéria mais ampla com escritores goianos, entramos em contato”.
Fico triste em constatar que inúmeras “mídias”: jornais, revistas, sites, blogs, colunas, não possam publicar uma mínima nota falando de um jovem, preto, pobre, marginalizado; um sobrevivente que não desiste dos seus ideais, que acredita na literatura, na educação, na arte, na cultura, na humanidade, como instrumento para o progresso de uma nação.
Qual é o perfil dos jornais? Informar ou bestializar os seus leitores, com textos alienantes e que propagam uma mensagem que destaca o sofrimento social, as fofocas dos famosos, as personalidades da mídia, o sensacionalismo e o vasto conteúdo chinfrim?
Não existe perfil para a informação e sim o interesse em destacar determinado assunto. Que pena que o reconhecimento internacional de um simples artista do interior goiano não represente nada para muitos espaços de notícias do meu país.
Desculpa-me o desabafo, porém, não posso permanecer calado.
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Por Dhiogo José Caetano. Natural de Uruana (GO). Humano, professor, jornalista, ator, graduado em História (UEG), pós-graduado em História do Imaginário e Literatura (FAI), História Africana e Africanidade (UFG) e doutor honoris causa em Literatura (Emill Brunner University).
Iniciou sua jornada nas vias literárias aos 10 anos, sendo premiado no II Concurso de Educação no Trânsito realizado pelo Denatran 2002, Prêmio Nacional Olavo Bilac 2012, Prêmio Literário Cláudio de Sousa 2012, Prêmio Nacional Buriti 2012, Prêmio Carlos Drummond de Andrade 2013.
Recebeu certificado de mérito como uma das personalidades mais influentes do mundo, pela Waldenburg International College (WIC), juntamente com o Conselho Internacional de Arbritagem, Estudos Políticos e Estratégicos (ICHAPS), Menção Honrosa no II Concurso Literário Justiça e Igualdade Social 2015, Troféu Honra ao Mérito Literário Cora Coralina, Melhor Ator do Ano 2017 – Prêmio Interarte Santa Catarina, Moção de Aplauso 2018 – Câmara Municipal de Uruana.
Autor dos livros: “O medo da morte na Idade Média: Uma visão coletiva do Ocidente”, “As mães dos que não nasceram de mim”, “Transolhando as transvicções”, “O eu que se abriga em você” e “Romãs Proibidas”.
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