A nova novela de “vamos fazer o Brasil dar errado”, escrita, literalmente, por parte da mídia baseada em fontes de “especialistas”, seja lá o que isso signifique, é que “a narrativa liberal do Brasil se enfraqueceu com a derrota de Macri e a crise no Chile”.
Antes de tudo, um pouco de realidade. O Chile é muito diferente do Brasil (para o bem e para o mal). E os argentinos, diante de uma tentativa de rigor fiscal do atual governo, que se esqueceu que tinha gente embaixo, votaram tão desesperados que escolheram uma chapa de um populista com uma ex-presidente envolvida em corrupção.
Voltando ao ponto da “narrativa liberal do Brasil”, esta teria se enfraquecido em que ponto? Quem disse e com que base e interesses? Quais evidências se tem sobre isso?
O que vejo é a economia e o emprego se recuperando, o Brasil que fez e está fazendo reformas que facilitam os investimentos e o empreendedorismo e, consequentemente, a geração de emprego num país que está saindo de uma crise causada por uma combinação explosiva de incompetência, corrupção e ideologia torta baseada em populismo deletério dos governos chamados de progressistas.
Um país que fez uma reforma da Previdência, com um envolvimento do Congresso e da população inéditos, que combate privilégios previdenciários da casta de cima, sobretudo a do setor público, e trouxe ao país a meta da solvência fiscal.
Baseado em tudo isso, com uma evidenciação de política econômica mais liberal e mais incisiva neste governo, fato é que a reforma da economia e do Estado começou, de certa forma, na gestão Temer. Continuidade com estabilidade gera confiança nos investidores.
E não caia da ladainha do jornalismo de sindicato que vende o investidor com aquela imagem simplista e estereotipada de cartola e charuto.
Investidor é o seu vizinho, o seu tio ou sua avó que tinha dinheiro na poupança, com medo de gastar. Agora, sentindo confiança no governo e no país resolveu comprar um imóvel de 25 metros quadrados na planta para investir, gerando emprego e renda na construção civil.
Investidor é aquele capitalista, gringo ou não, que olha para o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e vê método, métrica, constância e segurança jurídica nos projetos de concessões de estradas, aeroportos, poços de petróleo, etc, que vão gerar emprego e renda já na construção. E muito mais com as obras prontas.
E o Brasil está fazendo tudo isso sem abrir mão de seu Sistema Único de Saúde, o SUS, de seu aparato de assistência social com programas de renda e inserção social em andamento. Tudo isso com diligente acompanhamento da sociedade que precisa compreender o que tem para aperfeiçoar o que quer.
A negação do SUS pelos brasileiros beira a estupidez. Problemas se resolvem onde já existe um iniciativa grandiosa.
Com isso, temos uma chance imensa de sermos um híbrido bem-sucedido de política econômica liberal, no melhor estilo de produtividade e eficiência do Paulo Guedes, com políticas efetivas de bem-estar social.
Talvez, seja o resultado improvável de nossa eterna dúvida de sermos como europeus ou americanos.
Neste híbrido mande in Brasil, com “S”, temos a oportunidade de sermos brasileiros melhores.
Só um detalhe: vai ter ranger de dentes da turma da improdutividade, dos acomodados da educação, da saúde, do trabalho, das universidades e da imprensa que tinham o lamento como matéria-prima do Brasil deles que nunca iria dar certo.
Os produtivos destes lugares que descrevi, reais e combativos, já ouvem e denunciam o barulho há tempos.
As pessoas querem a vida delas dando certo e o país delas avançando. As duas coisas juntas pelo simples fato de que podem e devem ter ambas.
O resto vai ficar no passado.
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