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A Questão hídrica no Brasil foi tema de live no Museu Planeta Água

Para celebrar o Dia Mundial da Água, o Museu Planeta Água está promovendo uma série de lives, durante toda essa semana, com especialistas e executivos sobre os recursos hídricos no Brasil e no mundo.

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Curitiba/PR 29/3/2021 – “Por exemplo, existe hoje no Brasil, uma perda de 38% entre a fonte de água limpa e o consumidor por conta da infraestrutura antiga e mal utilizada”.

Para celebrar o Dia Mundial da Água, o Museu Planeta Água está promovendo uma série de lives, durante toda essa semana, com especialistas e executivos sobre os recursos hídricos no Brasil e no mundo. Sobre “A Questão Hídrica no Brasil”, foi tema da live com o vice-presidente Corporativo da China Three Gorges Corporation (CTG Brasil), José Renato Domingues.

O executivo abriu a conversa dizendo que há muitos anos o país passa por uma crise hídrica. Ele ressaltou que, de uma forma mais ampliada e global, a escassez da água tem a ver com questões climáticas. “Temos os ciclos de chuvas que mudam a cada 7 ou 12 anos e esses ciclos estão sendo alterados com o passar dos anos”, disse.
Ele também advertiu para uma série de desperdícios que precisam ser evitados. “Por exemplo, existe hoje no Brasil, uma perda de 38% entre a fonte de água limpa e o consumidor por conta da infraestrutura antiga e mal utilizada. Esse é um desperdício que precisa ser evitado”, observa.

O Brasil é o país do mundo que possui maior quantidade de água doce, com 12% do total existente no planeta. É mais que todo o continente europeu ou africano, por exemplo, que detêm 7% e 10%, respectivamente. Segundo o executivo, não falta água no Brasil, o que existe é a má distribuição desse recurso. A distribuição da água no Brasil ocorre de maneira irregular, as áreas menos povoadas do país concentram a maior parte dos recursos hídricos, como é o caso da região norte.

Durante a live, um dos temas que veio à tona foi a utilização dos reservatórios das hidrelétricas no Brasil como “baterias” para o sistema interligado de energia no país. Domingues lembrou que em outubro do ano passado, pela primeira vez no Brasil, e devido ao grande número de parques eólicos no nordeste, a região foi capaz de produzir uma quantidade de energia suficiente para suprir toda a sua demanda durante aquele mês. Como o sistema brasileiro é todo interligado, o sul e o sudeste não precisaram mandar energia para a região e os reservatórios conseguiram estocar a água. “Quanto mais investimento em energia eólica ou solar, mais caminhamos para um cenário onde o país vai ter energia sendo gerada durante o dia de fontes limpas, e como durante a noite o consumo é menor, a energia será suprida com as hidrelétricas”, realçou.

Sobre o patrocínio ao Museu Planeta Água, o vice-presidente Corporativo da CTG Brasil ressalta que a companhia tem uma responsabilidade com a vida. “Água é vida. Queremos deixar uma memória para sempre. Quem entrar no Museu deverá ser tocado pela responsabilidade de preservação da água”, finaliza.

CTG Brasil

A CTG Brasil é a segunda maior geradora de energia privada do país. Opera 12 usinas hidrelétricas (UHEs) e 2 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), além de deter participações em outras três UHEs e 11 parques eólicos.

Na sede, em São Paulo (SP), e em um escritório em Curitiba (PR) estão localizadas as atividades de suporte corporativo às operações. Os ativos totalizam 8,3 GW de capacidade instalada, o que representa 5% do parque gerador brasileiro.

A expertise para a gestão dessas unidades é fortalecida pela integração e troca de conhecimentos com a matriz, a China Three Gorges Corporation, maior produtora de energia hidrelétrica do mundo, com presença em mais de 40 países e 131 GW de capacidade instalada.

A comercialização é feita de modo integrado, levando-se em consideração o ambiente de contratação (livre e regulado).

Em 2019, as operações diretamente controladas pela CTG Brasil geraram 29,6 TWh de energia, o suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 10 milhões de pessoas no mesmo período.

A receita operacional líquida no período somou R$ 4,8 bilhões e os investimentos em expansão, direcionados principalmente para a modernização dos ativos, totalizaram R$ 595,6 milhões.

Museu Planeta Água

Está sendo desenvolvido, em Curitiba, um espaço exclusivo para desvendar os mistérios da água e revelar sua importância para a manutenção da vida humana e de todas as outras formas de vida. O Museu Planeta Água será um grande espaço museográfico do país totalmente dedicado a esse valioso recurso natural. Interativo, o Museu se propõe a adotar uma abordagem multidisciplinar e abrangente, apresentando os mais variados aspectos relacionados à água e seus usos – científicos, educacionais, históricos, sociais e de saúde. A previsão de inauguração é para o ano de 2021.

Idealizado pela Associação Brasileira do Conhecimento (EGEO) e desenvolvido pela Straub Design, o Museu Planeta Água é patrocinado pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), CTG Brasil e Compagás, além de contar com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE) e da Unesco desde a sua concepção. Recentemente, o Planeta Água também conquistou o apoio da Fundação Grupo Boticário, Instituto Fashion Revolution e The Nature Conservancy (TNC).

Mais informações sobre a Semana Mundial da Água, promovida pelo Museu, no @museuplanetaagua.

Assessoria de Imprensa – Comunicare Agência
Zaira Sachetti – (41) 9.8432-5250
zaira@comunicareagencia.com.br

Website: https://www.instagram.com/museuplanetaagua/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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