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A reinvenção da indústria da moda frente à pandemia da Covid-19

São Paulo – SP 10/8/2020 – O cuidado crescente com o meio ambiente e a valorização do trabalho de todos os envolvidos nos processos são o que faz a indústria ser o que ela é hoje.

A pandemia ocasionada pelo novo coronavírus mudou muitos hábitos e costumes dos brasileiros; um deles foi a forma de ir às compras. O modo de consumir não será mais o mesmo depois da pandemia.

O atual cenário ainda é de alerta, mas, aos poucos, alguns comércios estão sendo reabertos, e diversos setores passaram a atuar em horários reduzidos, como previsto em lei. Contudo, a principal forma de consumo, no atual momento, está sendo por meio de e-commerces na internet.

Diversos setores precisaram se adaptar e se reinventar para continuar gerando renda, e um deles foi a indústria da moda. A confecção de peças deu lugar à produção de aventais e máscaras de proteção, a fim de suprir uma demanda que surgiu de forma repentina com o advento da Covid-19. Além disso, a alternativa mais viável para as diversas lojas de varejo foi a migração para lojas virtuais, os e-commerces.

O e-commerce já estava em um momento de crescimento e se mostrou uma tendência que veio para ficar. Com a pandemia, essa plataforma online passou a ser essencial para garantir a segurança de trabalhadores e clientes. O modelo de negócio virtual precisou ser aperfeiçoado para atender às necessidades dos consumidores, a fim de tornar as compras online uma experiência prazerosa e de fácil acesso. Dessa forma, foi preciso se reinventar para se manter economicamente ativo.

Os impactos causados no mundo da moda pelo novo coronavírus

De acordo com a Câmara de Comércio Internacional, a moda faz parte dos setores que mais estavam com possibilidade de queda em vendas durante a pandemia. Os impactos negativos ao setor não ficaram restritos somente à área financeira, mas também atingiram a parte estrutural, ou seja, indivíduos que integram a mão de obra.

Devido às regras de isolamento social, a produção de novas coleções e de peças tornou-se impossível, por ser inviável a aglomeração de funcionários em uma linha de produção.

Ações da indústria da moda no combate ao novo coronavírus

Mesmo diante de toda essa situação, a indústria da moda se manifestou por meio de ações em prol do combate à Covid-19. Muitas marcas decidiram, então, criar projetos próprios de contenção.

Diversas indústrias do setor têxtil abraçaram iniciativas, como a fabricação de tecidos; outras resolveram mudar sua linha de produção, produzindo, assim, itens essenciais para evitar o contágio do vírus, como máscaras, aventais e luvas. Todas essas empresas do setor da moda contaram com o apoio da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Todo esse espírito de solidariedade já vem sendo cultivado há alguns anos na indústria da moda. O cuidado crescente com o meio ambiente e a valorização do trabalho de todos os envolvidos nos processos são o que faz a indústria ser o que ela é hoje.

As marcas que, neste momento, se dispuseram a substituir suas linhas de produção, a doar matéria-prima e até mesmo sua mão de obra serão futuramente lembradas pelos consumidores.

Moda com propósito e solidariedade

A indústria da moda vem passando por uma transformação positiva ao longo dos anos. A preocupação em zelar mais pelo meio ambiente e valorizar os processos e as pessoas que fazem parte tem sido uma prioridade.
A marca Fernanda Yamamoto desenvolve ações com o intuito de valorizar a mão de obra de cada pessoa envolvida no processo produtivo, tendo o prazer de produzir peças autorais e exclusivas para mulheres fortes e independentes.

Website: http://www.fernandayamamoto.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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