São Paulo, SP 26/4/2021 – A contratação baseada em RSC levou as empresas a reduzir emissões, incrementar as patentes ecológicas ou “verdes” e melhorar suas classificações
A valorização mundial do profissional que atua em projetos de responsabilidade social tem atraído a atenção de investidores e candidatos. A RSC, (Responsabilidade Social Corporativa), é o conjunto de práticas que manifestam o comprometimento da empresa com a ética transparente e voltada para o desenvolvimento da comunidade existente em torno do seu empreendimento, incluindo a preservação do meio ambiente, redução de desigualdades, diminuição a pobreza, alfabetização, saúde e respeito à diversidade, e está influenciando os investidores a contratar líderes que saibam liderar projetos de responsabilidade social.
A United HR, (Consultoria Internacional de Executive Search e Outplacement) analisando empresas que remuneram seus executivos em parte tendo o desempenho de RSC como base, revelou que a contratação baseada em RSC levou as empresas a reduzir emissões, incrementar as patentes ecológicas ou “verdes” e melhorar as classificações de responsabilidade social. Essas ações, por sua vez, aumentaram o valor das empresas no longo prazo e a atração de candidatos executivos e CEOS para liderá-las, explica Márcia Pillat, CEO North America da United HR.
A análise mostra que investidores exigem que as corporações dêem lucros, mas também melhorem seu impacto negativo no mundo, reduzindo o desperdício, emissões de gases de efeito estufa, corte de funções degradantes de cadeia de suprimentos ou melhora nas normas trabalhistas para os colaboradores. Consequentemente aumentaram as empresas que vinculam a remuneração de seus executivos ao grau de sucesso com que atinjam alguns benchmarks de Responsabilidade Social Corporativa.
Para Márcio Miranda, CEO Latam da United HR, as capacidades e habilidades dos novos líderes englobam legados: “as atividades empresariais significam mais do que resultados econômicos. Todas as empresas são permanentemente avaliadas como organizações com participação ativa em todas as dimensões da vida das comunidades nas quais estão inseridas. O diálogo com a comunidade é uma das práticas de responsabilidade-social que mais chamam atenção. As empresas precisam realizar encontros com os moradores dos municípios onde estão presentes. Nestas reuniões, são discutidas as aplicações de investimentos em projetos sociais, e o candidato ideal deve ser remunerado pelos resultados destes projetos”.
A pesquisa aponta que líderes que buscam um objetivo maior alicerçam a cultura ética organizacional, promovendo um elevado padrão de engajamento dos seus grupos de interesses (stakeholders). Eles valorizam as pessoas e seus talentos e tomam decisões que visam a estabelecer relações confiáveis, garantindo a integridade da companhia. Ao adotar algumas medidas de responsabilidade social, acionistas, CEOs e diretores reforçam o seu compromisso com um legado à sociedade e com os valores declarados no seu Código de Ética e de Conduta, trazendo credibilidade ao seu perfil profissional e aos negócios.
Alisson Soncine, Managing Director da United HR, explica que ” atos voluntários das organizações que direcionam suas atividades para o bem-estar social, conduzem seus negócios visando o interesse coletivo e não somente os lucros. A responsabilidade social, está ligada ao conceito de liderança sustentável, que se baseia em âmbitos: cultural, social e ambiental. O primeiro está ligado à construção da cultura ética organizacional; o segundo está relacionado à ideia de que a empresa existe para servir à sociedade e o lucro é o resultado dos esforços empregados com esse fim; já o terceiro vem a ser a preservação do meio ambiente”.
A pesquisa comprova que uma empresa socialmente responsável está constantemente envolvida em ações sociais. Não se trata de assistencialismo, e sim o comprometimento da instituição com sua função social. A organização se responsabiliza pelos impactos de suas decisões na sociedade e no meio ambiente, adotando um comportamento ético, transparente, levando em consideração as expectativas de seus líderes.
Gustavo Apostolico, Country Manager Global da United HR, afirma que “as ações de responsabilidade social não existem para prevenir sanções, reduzir impostos ou atender à legislação vigente. Os ganhos da empresa socialmente responsável são alcançados a longo prazo. Estas ações visam atender às necessidades próprias e da sociedade, pois, em um ambiente de negócios com crises, conflitos e desigualdades, a empresa será atingida direta ou indiretamente. Contextos de conflitos e crises levam os indivíduos a entrarem no modo sobrevivência e isso afeta a saúde, a educação, a segurança pública e consequentemente o consumo retrai e os negócios, destacando a importância dos líderes deste projetos”.
A análise da pesquisa conclui que CEOs, Conselheiros administrativos e diretores devem garantir a total autonomia ao compliance officer, o mapeamento de valores da companhia, realinhamento de visão, missão e valores declarados que obedeçam aos padrões atualmente exigidos pelo mercado.
Segundo o levantamento da Consultoria United HR, vários projetos podem ser desenvolvidos para os candidatos a estas funções: Consumo consciente; combate ao desperdício de papel; destinação correta dos resíduos; aumentar a participação da empresa em projetos sociais; organizar doações; construir parcerias com iniciativas de sustentabilidade; participar de projetos desportivos e culturais; energias renováveis, inclusão de diversidades, combate à fome, pobreza e doenças, pesquisas, educação dentre outras atividades.
“Os benefícios obtidos pela empresa socialmente responsável são infinitos, e por isso as empresas querem remunerá-los pelos seus resultados nestes projetos” explicam os especialistas da United HR:
– Melhoria da imagem e da reputação da marca, atraindo mais investidores e valorização das ações na bolsa;
– Colaboradores sentem-se engajados nos projetos, e ficam mais comprometidos com o sucesso do negócio e apreciam a empresa;
– Aumento da credibilidade;
– Aumento da competitividade em relação aos concorrentes;
– Uma empresa admirada tem maior capacidade de atrair talentos para a empresa;
– Desenvolvimento de novos negócios;
– Empresas com boa reputação são capazes de impulsionar o desejo de consumir em 78% (Fonte: Forbes);
– Os investimentos tornam-se mais rentáveis;
– Melhorar o mundo;
Website: http://unitedhr.co
Relatório da fintech canadense Nuvei mapeia tendências e oportunidades em mercados de alto crescimento no…
A lei que autoriza o comércio dos títulos é de 2023 e a projeção é…
Empresa de São Paulo é certificada para implantar e prestar suporte ao sistema IRIS de…
Mulheres representam apenas 17% dos cargos de presidência no Brasil, apesar da crescente presença no…
O investimento apoia a expansão contínua dos recursos de IA e inteligência comercial para mais…
A Textron Aviation anunciou hoje a entrega da primeira de duas aeronaves multimissão Beechcraft King…