BRUXELAS 24/5/2021 –
Nenhum setor sofreu tanto o impacto da pandemia como o de hospitalidade. Considerando sua importância para a economia global, esse setor deve ser considerado uma prioridade e receber os recursos de que necessita. A Anheuser-Busch InBev (a “AB InBev”) trabalha há anos em estreita colaboração com empresas do setor de hospitalidade, particularmente muitas pequenas e médias empresas vulneráveis, e lhes proporciona valiosas percepções sobre como se protegerem durante crises.
Seguem algumas medidas essenciais para que pequenas e médias empresas de hospitalidade sobrevivamàCOVID-19:
- Não faça mais mal: medidas futuras não devem aumentar o ônus sobre os mais vulneráveis.
- Promova um ambiente de negócios previsível: Os governos precisam oferecer clareza e previsibilidade sobre o que esperar para o futuro para que as empresas possam evitar a situação “ioiô” de gastar dinheiro e reabrir as portas para depois serem forçadas novamente a fechar.
- Implemente uma abordagem tática de recuperação: Os governos devem adotar medidas para otimizar a reabertura do setor de hospitalidade evitando ao mesmo tempo o alto risco de contágio da COVIA-19, como impedir fechamentos ou despejos por meio de subsídios para aluguel, conceder créditos tributários para as pequenas e médias empresas mais vulneráveis ou ajudá-las a adotar formas viáveis de comércio eletrônico.
- Incentive a colaboração intersetorial: O setor precisará desenvolver um ecossistema de apoio que envolva governos, empresas privadas e organizações multilaterais. Parcerias público-privadas também podem incentivar o retorno do crescimento do setor, uma vez que empresas de bens de consumo embalados (consumer packaged goods, CPG) desempenham um papel fundamental no setor. Suas conexões com negócios locais formais e informais devem ser empregadas para apoiar pequenas e médias empresas.
Pequenas e médias empresas de hospitalidade enfrentam muitos desafios em comum relacionados com a pandemia, inclusive as diversas restrições que lhes são impostas, mudam rapidamente e incapacitam possibilidades comerciais. Proibições totais de produtos como bebidas alcoólicas, que representam um terço da receita e uma parcela ainda maior dos lucros, já provaram causar muitas dificuldades.
Esse é um desafio global em um setor fundamental que gera 10% de todos os empregos do mundo, e provocar seu declínio representa um perigo. O Banco Mundial estima que outras 150 milhões de pessoas podem ter suas condições de vida degradadas e passar para a extrema pobreza no mundo em 2021, eliminando mais de três anos de redução da pobreza global.
Sem políticas coordenadas e de longo prazo para revitalizar o combalido setor de hospitalidade e as pequenas e médias empresas em seu núcleo, esse declínio pode persistir e provocar uma recessão mundial. Mesmo que a pandemia arrefeça, os legisladores precisam agir para que as pequenas e médias empresas estejam mais bem equipadas para proteger nossa economia global.
Para saber mais sobre a AB InBev, acesse www.ab-inbev.com.
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Fonte: BUSINESS WIRE