Em decorrência dos recentes ataques a jornalistas, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se manifestaram em apoio aos profissionais. Os textos publicados nos sites das instituições são referentes aos casos de agressões em Minas Gerais, Goiás e Bahia.
Na Abraji, as notas divulgadas têm como objetivo cobrar autoridades sobre a apuração dos acontecimentos. Nos dois materiais, a associação ressaltou que os atos dos manifestantes são inconstitucionais e representam uma violação à liberdade de imprensa.
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“As agressões sofridas pelo repórter fotográfico no exercício de suas funções profissionais são uma violação à liberdade de imprensa e uma evidência de baixo apreço pela democracia por parte dos manifestantes”, aponta.
Sobre o assunto, a Fenaj publicou uma nota de repúdio, na qual cita os três casos de violência. A entidade classificou as agressões aos jornalistas como atos ‘covardes’ e também cobrou ações de proteção dos governos estaduais aos jornalistas. “Democracia exige jornalismo livre e jornalistas trabalhando com segurança!”, afirmou na publicação.
Durante manifestações populares ocorridas no domingo,14, e na segunda-feira,15, jornalistas brasileiros sofreram violências que tinham como objetivo impedir que os profissionais registrassem imagens dos protestos.
O primeiro caso de agressão, entre os três mencionados pelas entidades de jornalismo, foi sofrido por Paula Fróes, repórter fotográfica do jornal Correio, da Bahia, no domingo, 14. Enquanto cobria uma manifestação contrária ao distanciamento social, ela foi ofendida pelos manifestantes com termos como “palhaça” e “vagabunda”.
Em Goiânia, o repórter Maycon Leão e seu cinegrafista, da TV Serra Dourada, afiliada do SBT na região, foram intimados durante o ato pela liberação do comércio na cidade. Em vídeo compartilhado nas redes sociais, é possível ver o jornalista e o agressor discutindo após a agressão ao cinegrafista.
Em Belo Horizonte ocorreu o caso de maior repercussão no país. Enquanto cobria o ato contra as medidas de segurança na cidade, um repórter do jornal Estado de Minas*, foi agredido com pontapés, empurrões e xingamentos. Um dos manifestantes chegou a atingi-lo com um capacete. As imagens do momento foram registradas pelo próprio repórter.
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