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Acesso ao crédito de financiamento foi concedido a menos de 20% das PMEs durante a pandemia da Covid-19

São Paulo – SP 8/9/2020 – Burocracia e demora na liberação das verbas acaba fazendo com que empresas não cumpram com suas obrigações e fiquem com o nome sujo.

Após a chegada da pandemia da Covid-19, e a consequente crise econômica, bancos e instituições financeiras aumentaram bastante as exigências para a liberação de crédito, principalmente às Pequenas e Médias Empresas (PME). Muitos empresários que tentaram levantar empréstimos em 2020 não conseguiram. De acordo com dados do Sebrae, em conjunto à Fundação Getúlio Vargas (FGV), menos de 20% das PME que solicitaram capital para manter os negócios em funcionamento conseguiram a liberação (em julho de 2020).

Em junho, a taxa de sucesso foi ainda menor, ficando em 16%, apenas. O aumento da porcentagem de liberação de crédito indica uma pequena melhora do cenário, mas, aos olhos do Sebrae, o ritmo ainda está muito aquém do que deveria ser para atender às atuais demandas.

Juntas, pequenas e médias empresas representam 96,6% dos empreendimentos, sendo responsáveis por, aproximadamente, 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e contribuindo com 52% dos empregos formais. Apenas em 2019, 88 mil postos de trabalho foram fechados por grandes companhias, enquanto 731 mil vagas foram abertas em micro e pequenas empresas. Os dados são do Sebrae e do Ministério da Economia.

Burocracia é empecilho para acesso a auxílios

O conjunto de ações apresentado pelo governo para ajudar empresas de micro, pequeno e médio porte durante a crise do coronavírus pode ser muito positivo, mas, na prática, a burocracia entre o lançamento do programa e a liberação do auxílio acaba desestimulando empresários e servindo de barreira para o acesso aos recursos.

Em muitos casos, a liberação acontece de forma tão lenta que as empresas entram no vermelho e, posteriormente, não conseguem empréstimos por estarem com o “nome sujo”. Entre as principais medidas anunciadas pelo governo para ajudá-las a se manterem operantes durante esse período, está a liberação de R$ 40 bilhões para cumprimento de salários, e quase R$ 16 bilhões para capital de giro. A quantia é substanciosa, mas os recursos não estão chegando aos que precisam.

Falta de auxílio gera nome sujo e dificulta liberação de crédito por parte dos bancos

Burocracia e demora na liberação das verbas acaba fazendo com que empresas não cumpram com suas obrigações e fiquem com o nome sujo. Isso gera um grande círculo vicioso, já que o atraso do auxílio forma dívidas e faz com que elas não consigam crédito junto a bancos e financiadoras.

As instituições financeiras, ao realizar a análise de crédito para liberação de recursos, acabam não concedendo o direito aos empresários que não estão conseguindo cumprir com o pagamento de salários e tributos. De acordo com a Serasa Experian, existe mais de 5,3 milhões de companhias que não conseguem passar nem da primeira fase de análise.

Conciliação bancária promove controle administrativo e contábil para empresas

Desde o começo da pandemia no Brasil, a demora de acesso a auxílios e lentidão para a concessão de créditos por instituições bancárias gera um grande problema para as PME. Nesse sentido, a conciliação bancária surge como uma das soluções para empresários que precisam se organizar financeiramente.

Tal medida pode ser a solução de controle administrativo, financeiro e contábil que, nesse cenário de calamidade pública, ajuda a manter o planejamento das finanças das empresas, evitando que muitas fechem as portas.

A Loopa é uma plataforma de gestão financeira que pode auxiliar esses empresários por meio de conciliação bancária, a qual ajuda no controle administrativo e contábil dos negócios. A Loopa, além de realizar tal ação, também fornece serviços de gestão financeira, adquirência e conciliação de cartão de crédito para quem busca soluções de planejamento.

Website: https://www.loopa.digital/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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