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Aço inoxidável: história e importância para a sociedade

Guarulhos, SP 11/11/2020 –

A origem exata do aço inoxidável ainda é um tema indefinido por muitos pesquisadores. No entanto, há certo consenso de que essa importante liga metálica foi descoberta sem querer pelo inglês Harry Brearley (1871-1948), em Sheffield, sua terra natal, quando desenvolvia uma pesquisa para a indústria armamentista.

A Projinox, fabricante especializada em produtos em aço inox sob medida, explica um pouco sobre a origem do aço inox e sua origem no Brasil.

Como surgiu o aço inox?

No início do século 20, Brearley, especialista em aço, foi convidado por um fabricante de armas para desenvolver um aço que pudesse ser mais resistente à explosão interna dos gases causados pelos disparos dos estopins, os quais desgastavam demais os canos dos equipamentos. Entre uma mistura e outra, o pesquisador observou que uma delas não reagia com a presença do ácido nítrico, ou seja, não oxidava. Intrigado, mudou o rumo de sua experiência até chegar a uma combinação que continha 12% de cromo, uma liga que enferrujava em velocidade muito inferior se comparada com as outras.

A descoberta de Brearley não fez com que o desgaste dos canos fosse menor, mas trouxe ao mundo uma das mais importantes ligas metálicas da indústria. À época, sua aplicação foi imediatamente direcionada para a fabricação de talheres, que na época eram feitos em carbono e corroíam com muita facilidade devido aos ácidos presentes nos próprios alimentos.

Seu uso tornou-se intenso na década de 50. Atualmente, o inox é usado em larga escala na indústria alimentícia, hospitalar e laboratorial. Mas também está presente nos segmentos automotivos, navais e diversos outros.

A história do inox no Brasil

O aço inox surgiu no Brasil com a então Acesita, que posteriormente passou a chamar ArcelorMittal Inox Brasil e, hoje, tem por nome Aperam South America. Com sua fábrica em Minas Gerais, a indústria foi fundada em 1944, em Timóteo, onde encontra-se até hoje.

A empresa surgiu para suprir a demanda nacional por aço após os conflitos da Segunda Guerra Mundial, que dificultou a importação à época. Sendo uma importante peça no mercado, a Aperam foi e é a única produtora de aço inox da América Latina.

O que é o aço inox?

O aço inox é uma composição de ligas de ferro com no mínimo 10,5% de cromo. Sua principal característica, como o próprio nome diz, é sua resistência à corrosão, não sofrendo deformidade ou agressões quando expostos com o oxigênio do ambiente. Isso acontece graças a uma fina película que se forma sobre o aço com o cromo.

Estética, maleabilidade e sua higiene são outros pontos importantes que fazem do aço peça fundamental na indústria de todo o mundo. A limpeza do inox também é prática, produtos básicos como sabão ou detergente neutro são o suficiente para deixar a peça como nova.

Existem diversas composições para o inox que o faz ter diferentes resistências para cada aplicação, como o 430, 304 ou 316.

O inox no dia a dia

A Projinox, fabricante há 20 anos de produtos em aço inox, aproveita da maleabilidade da matéria-prima para produzir produtos especiais feitos para atender a necessidade de cada situação. Para isso, utiliza tecnologias como o corte a laser para garantir a precisão do acabamento.

O inox está presente em instalações hospitalares, uma vez que se trata de uma exigência sanitária. Como já citado, o inox é higiênico e sua superfície não é propensa a proliferações de patógenos. 

Devido às suas resistências e características, indústrias alimentícias, revestimentos de paredes e pilares, segmentos de cutelaria e equipamentos náuticos são alguns dos mercados onde o inox tem sido usado amplamente, mostrando a importância que esse aço tem para a história e para o mundo.

Website: https://www.projinoxindustria.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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