Sócio da administradora de recursos Investimage, Gabriel Kessler concedeu entrevista à Imprensa Mahon. Ele falou sobre os diversos fundos para obras audiovisuais controlados por sua empresa. “Temos sete fundos operacionais e estamos abrindo mais quatro até fim do ano, quase todos com o BTG Pactual. Um deles que é o Funcine Minas Gerais. São R$ 20 milhões para investir a partir de janeiro, mas deve chegar até R$ 50 milhões nos próximos dois anos, sempre em fluxo contínuo”, disse.
“Este fundo foi estruturado junto com a Codemig. Achamos que faria sentido para estruturar o setor audiovisual de Minas. É voltado para empresas e projetos, com foco bem grande em animação, mas não só. Já conversamos com uma série de empresas. Estamos aptos a receber todo tipo de oportunidade. Vamos investir em produção, distribuição e infraestrutura”, complementou o empresário.
Questionado por Krishna Mahon sobre os fundos disponíveis para outros estados, Gabriel Kessler falou das parcerias que são mantidas pela Investimage. “Temos o BTG 1, para investir em projetos. Temos o Funcine com a TIM, pelo qual estamos investindo em dois filmes no momento. A ideia é que eles coloquem dinheiro todo ano, então teremos boa quantidade de recursos para investir nos próximos três ou quatro anos. Temos o Drive Musical, para projetos com tom musical – que fazem muito sentido pra gente. Nesse momento são R$ 3 milhões, mas chegaremos a R$ 6 milhões até o fim do ano, porque o dinheiro volta. Essa é a diferença do Funcine, o dinheiro volta, e a gente tem o dinheiro para investir novamente. Se o dinheiro volta rápido a gente fica investindo o tempo todo”, afirmou.
Uma das grandes novidades da Investimage é um Funcine voltado para o varejo. “Vamos botar um Funcine na plataforma digital do BTG, para toda Pessoa Física poder comprar cota. A partir de R$ 100, você pode virar cotista do Funcine com dinheiro de imposto. Pega 6% do Imposto de Renda, coloca lá, vira cotista do Funcine e a gente começa a investir. A grande oportunidade que enxergamos é conseguir acessar as Pessoas Físicas, Pessoa Jurídica é a captação tradicional que a gente já conhece”, relatou Gabriel Kessler.
Para enviar projetos, basta enviar e-mail para Lorena Maciel [lmaciel@investimage.com .br] e preencher a ficha cadastral. “A gente gosta de ver a ideia do projeto, não necessariamente precisamos ler o roteiro, mas o argumento é importante. Temos duas condições básicas: 1º – Nós nunca somos o primeiro dinheiro de um projeto, nós gostamos de fechar orçamento, gap financing. Mas se o projeto está no meio do caminho nós podemos analisar. 2º – Distribuidora. É muito importante ter distribuidora. Se for uma major, é interessante ter uma codistribuição, porque nós precisamos investir o dinheiro aí também. É muito importante a distribuição para conseguirmos dimensionar os riscos”, concluiu.
Para entender melhor o que são os Funcines, veja o vídeo com um de seus criadores, Christian de Castro, diretor-presidente da Ancine, também na Imprensa Mahon…
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