O alcance orgânico no Facebook, que já estava ruim, ficou ainda pior para as empresas neste início de 2018. A notícia é ruim para as marcas e também para quem atua como social media, como nós, profissionais de comunicação.
Em 11 de janeiro, o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, divulgou que posts de fanpages aparecerão menos para os usuários. Publicações de amigos e familiares ganharão mais destaque do que o conteúdo comercial.
Zuckerberg alega que o objetivo é priorizar a interação, o que ocorre mais entre conhecidos do que entre usuários e empresas. A novidade pode ser até agradável para usuários, mas não tem nada a ser comemorada pelas marcas. Está cada vez mais claro que só terá espaço no Facebook os negócios que investirem recursos em anúncios.
No início, o alcance orgânico no Facebook era alto. Isso seduziu as empresas, que viram na mídia uma verdadeira mina de ouro. Afinal, era possível atingir milhões de consumidores, divulgar produtos e serviços, se relacionar de forma estreita com os clientes, vender. Tudo isso sem custos! Na verdade, era só o início de uma estratégia genial de Zuckerberg.
Aos poucos o Facebook foi diminuindo a distribuição desse conteúdo comercial, inclusive para os próprios curtidores das páginas. Ou seja, se antes bastava fazer uma publicação para atingir os seguidores, com o tempo isso se perdeu. As empresas perceberam que só o orgânico já não bastava e, encantadas e seduzidas, passaram a investir pesado no Facebook. Até porque muitos negócios se tornaram “FacebookDependentes”.
E essa dependência pode, cada vez mais, gerar grandes estragos em quem focou suas estratégias de comunicação e marketing exclusivamente na rede. Na minha agência, a RZT Comunicação, tive casos de clientes que atendemos e que abdicaram de um site para ter apenas uma fanpage. Ou profissionais liberais que acreditavam que bastava um perfil ou página no Linkedin. Um erro perigoso.
Para que você possa entender a gravidade disso, encare da seguinte forma: ter uma fanpage no Facebook ou em qualquer outra rede é como morar de aluguel. Ou seja, do dia para a noite, as regras podem mudar, a página ser excluída e o dono ser “despejado”. Sem falar na possibilidade (real!) de a rede acabar, encerrar as atividades.
1) Incentive seu cliente a ter casa própria, ou seja, um site. Sim, a página provavelmente não terá de imediato a mesma audiência e repercussão que a empresa já possui nas redes sociais. Isso é claro. Mas, a médio e longo prazos, será possível colher frutos.
2) Use o perfil do seu cliente no Facebook para compartilhar as publicações da página. Assim será possível trabalhar em duas linhas de frente. Conteúdos de perfis seguem tendo com alcance orgânico.
3) Incentive os curtidores a clicarem em “Ver primeiro” no botão “Seguindo” da fanpage. Assim, aumentam as chances das publicações aparecerem no feed desses usuários.
4) Produza conteúdo no Facebook que gere engajamento, conversas, debates. Isso aumentará a distribuição orgânica.
5) Com o perfil do seu cliente, participe ativamente de grupos que tenham o perfil do avatar/público da empresa. Isso serve para Facebook, LinkedIn, WhatsApp…
6) Dê a mesma atenção para outras redes sociais, especialmente LinkedIn, para networking, e Instagram, que vem crescendo muito no Brasil, além do WhatsApp.
7) Se você vinha produzindo conteúdos em vídeos no Facebook para seu cliente, passe a publicar também nas outras redes, além do canal no YouTube e no site.
8) Valorize o relacionamento com os leads através de e-mails marketing. Sim, ainda funciona (e muito bem!). Foque em conteúdo útil, informativo, com prestação de serviço.
9) Crie estratégias para aumentar a base de leads. Disponibilizar um campo no site do cliente para as pessoas se cadastrarem é fundamental. Elaborar páginas de captura para oferecer e-books é uma tática inteligente.
Como você pode ver, há como combater essa baixa no alcance orgânico no Facebook. Nós, como especialistas, precisamos oferecer soluções para o mercado. E acredite: fazendo essas ações acima, a marca do seu cliente ficará mais fortalecida do que antes.
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