Estudo recente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estimou em aproximadamente R$ 4 bilhões o mercado brasileiro de produções audiovisuais de animação. É neste cenário animador que começará o festival Anima Mundi 2018. O evento será realizado de 21 a 29 de julho no Rio de Janeiro; e de 1º a 5 de agosto em São Paulo. Um dos criadores do Anima Mundi, que surgiu em 1993 e hoje é o segundo maior festival de animação do mundo, o diretor de animação Cesar Coelho, deu entrevista à Imprensa Mahon. Ele contou as novidades do festival e falou sobre mercado e deu dicas para animadores iniciantes.
“A melhor maneira de você começar é enviando curtas para festivais. São tantas possibilidades. Vão te ver com o que você tem de melhor. Quando você envia um filme, suponho que ele tenha um tema e uma estética que você gosta, um design que você domina. O cara quando vê o seu trabalho, vai ver aquilo que você mais gosta de fazer. E vai te chamar pra fazer aquilo”, ensinou Cesar Coelho.
Uma das grandes novidades para a edição deste ano é o Anima Coaching. “O que não falta é ideia, mas o que falta é conhecimento técnico para preparar uma boa bíblia, por exemplo. Chamamos oito profissionais de várias áreas, como roteiro, design, direitos autorais, distribuição e produção de bíblia. As grandes produtoras sempre participam em solidariedade às produtoras menores que estão começando. É uma oportunidade de testar seu projeto e se aperfeiçoar com quem mais sabe disso. São meia hora com três profissionais que você escolhe, dependendo das necessidades que você tem”, contou o diretor Cesar Coelho. Ele conversou com Krishna Mahon.
Outra atração é o Anima Forum, braço de negócios do Festival Anima Mundi, dedicado a discutir o desenvolvimento da indústria de animação no Brasil. “Ele tem um papel importante e estratégicos de trazer informações muito especificas que não temos no Brasil. Teremos masterclasses de três horas com vários profissionais, como o diretor de fotografia de stop motion Jean-Louis Padis; com a roteirista Anista Doron, que escreveu a animação que concorreu ao Oscar A Ganha-Pão; com o animador brasileiro Wesley Rodrigues; com Guilhermo Garcia, criador do Pocoyo, entre outros. Além da parte de formação, teremos rodadas de negócios com players e mesas de discussão de mercado com Ancine, BNDES, entre outros, onde se discutirá a importância que o curta tem pro mercado de animação, direito autoral e licenciamento, entre outros tópicos”, contou o animador.
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