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Área de web design tem alta demanda por profissionais

Atualmente já é praticamente impossível realizar ações cotidianas sem utilizar algum ambiente virtual. Seja para fazer compras, pagamentos, entreter-se ou até mesmo trabalhar e passar em consultas médicas, é cada vez mais comum o uso de aplicativos ou plataformas digitais como meios de interação.

De acordo com a pesquisa “Panorama da Experiência“, realizada em 2021, a experiência que os usuários e clientes têm nos sites e apps das empresas são extremamente importantes para a reputação, crescimento e sucesso desses negócios. Com isso, há uma alta demanda por profissionais que dominem soluções web e mobile que sejam eficazes e acessíveis, confirma o levantamento anual da consultoria PageGroup, feito em 2022.

“Nós percebemos que havia essa necessidade para um curso mais front-end com disciplinas que priorizam o design gráfico”, afirmou Gabriel Cavalcanti, coordenador da nova graduação do Centro Universitário FIAP, o curso de Web Design. Com início previsto para 2024, o tecnólogo foca na aprendizagem de ferramentas e técnicas essenciais para a criação de plataformas web e aplicativos com interfaces que priorizem a experiência do usuário e a acessibilidade.

Além das matérias de design, o curso engloba low code e no code, desenvolvimento front-end, frameworks, gamificação, marketing digital e redes sociais, experiência do usuário, ciência de dados e até uma disciplina focada nas Inteligências Artificiais Generativas, que se tornaram muito populares nos últimos meses.

Com o recente uso das IAGs no campo criativo, muitas pessoas começaram um debate sobre as consequências éticas do uso dessa ferramenta. Apesar de ser uma discussão válida, o coordenador da FIAP acredita que será cada vez mais difícil desassociar a arte da tecnologia.

No Brasil, e no mundo inteiro, as exposições de arte tradicionais estão dando espaço para interações tecnológicas, seja por meio de óculos de Realidade Virtual, Realidade Aumentada ou acessando o metaverso. “Naza na Natureza” da Universidade de Fortaleza, “Realidades e Simulacros” do Museu da Arte Moderna de São Paulo e “Onírica” do Museu Nacional da República foram algumas das instalações artísticas brasileiras iniciadas esse ano que foram pensadas além do espaço físico.

“O mesmo é válido para o design, que vai ser impossível de distanciar da tecnologia. Por isso, penso que é importante um curso com DNA tecnológico, fomentação de hands on e empreendedorismo”, completa Gabriel Cavalcanti.

 

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