A busca por sobrevivência das pequenas e médias empresas sempre foi complexa no país, diante um cenário com seguidas crises econômicas e pesada carga tributária, essas muitas vezes sucumbem diante do poder econômico das grandes redes. No varejo de materiais de construção o cenário não é diferente, contudo, para combater essa situação, muitas empresas estão buscando o modelo associativista.
O setor de materiais de construção vem destacando com importantes resultados nos últimos anos, mesmo com a crise enfrentada pelo país. Fato é que segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da Federação Getúlio Vargas (FGV Ibre) e da Associação Nacional de Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), o faturamento do setor foi de R$ 202,31 bilhões, com um aumento real de 4,4% em relação a 2020.
Entretanto, diferente de outros setores da economia, as pequenas e médias empresas, muito em função do associativismo, representada nesse setor pela Federação Brasileira de Redes Associativistas de Materiais de construção (Febramat), tiveram crescimento acima do mercado.
Segundo dados da Febramat, o conjunto das redes obtiveram um marco para o sell-in interno, pois as 28 redes juntas registraram compras que atingiram R$ 1,9 bilhões, isso ainda no terceiro trimestre de 2021, com uma alta de 53,3% frente ao mesmo período de 2020. Isso representa em valores R$ 668,2 mil. Isso mostra que esse modelo contraria um pensamento por muito tempo existente de que as grandes redes iam dominar o mercado, não dando espaço para as pequenas e médias lojas.
Mas, o que é associativismo? Esse modelo de negócios parte da premissa de que a união faz a força no meio corporativo. Com a competitividade cada vez mais alta no mercado, empresários de um mesmo setor encontram na união de interesses em comum novas formas de conduzir e expandir seus negócios. Essa união os tem ajudado a encontrar novas soluções para superar desafios do mercado e a criar oportunidades de negócio. Essa união é o associativismo empresarial.
Segundo o novo presidente da Febramat, o empresário Rafael Andrey Sebold: “o associativismo transforma a forma com que os empresários pensam o negócio, passando a ser muito mais competitivo e eficaz na condução da empresa”.
Com esse modelo as lojas que não conseguem buscar condições de comprar individualmente, buscam condições diferenciadas com indústria, distribuidoras e prestadores de serviços desse setor.
Análise do mercado
O presidente da Febramat, analisa que a tendência para esse mercado seja positiva para os próximos meses. “Passado o período de eleições, a tendência é que o setor de materiais de construção não só permaneça fortalecido como também continue à frente no crescimento econômico ao lado do agronegócio, por exemplo”.
Rafael também aponta que alguns fatores do associativismo favorecem o desenvolvimento dessas redes, dentre os quais destaca: possibilidade das compras em conjunto pelas redes, fornecimento de informações de mercado de forma privilegiada e exclusiva, alinhamento dos associados às tendências mundiais de crescimento sustentável como práticas de ESG, além de ter um papel essencial na busca de incentivos econômicos e fiscais em Brasília com os objetivos de representar e sustentar a competitividade das lojas associadas.
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