No mês de maio de 2023, foram registradas 6,48 milhões de empresas inadimplentes no Brasil, uma queda de 28,8 mil companhias em relação ao mês anterior, quando um novo recorde da série histórica do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian foi atingido.
De acordo com o levantamento, a maior parte dos negócios negativados em maio é composta pelo setor de “Serviços” (54%), seguido de “Comércio” (37,1%), “Indústria” (7,7%) e “Primário” (0,8%). Dentre as iniciativas negativadas no quinto mês do ano, 5,73 milhões eram micro e pequenas empresas.
De forma conjunta, os negócios de menor porte com CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) somam 39,6 milhões de dívidas, com o valor total de R$ 93,5 bilhões. Ainda segundo o balanço da Serasa Experian, em média, cada empresa inadimplente possui 6,9 contas atrasadas.
Segundo informações do economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “a desaceleração da crescente de inadimplência das companhias pode ser um sinal de reação mais positiva para o que virá nos próximos meses, embora a taxa de juros do país ainda seja desafiadora”. Ainda de acordo com Rabi, “para que uma perspectiva melhor aconteça, de fato, é necessário que as organizações continuem vigilantes em relação a sua saúde financeira e à renegociação de dívidas”.
Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners, destaca que as empresas estão precisando se capitalizar para continuar com o seu desenvolvimento. “O alto número de companhias que estão em reestruturação financeira e recuperação judicial teve um aumento de mais 100%, o que demonstra a sua necessidade de injeção de caixa. O número de empresas inadimplentes é muito alto, e isso pode ser devido à falta de crédito que existe no Brasil”, complementa.
É nesse panorama que, segundo Bravo, é possível trabalhar pela reestruturação financeira das empresas trazendo o crédito internacional como alternativa para acesso a crédito no exterior.
“O crédito internacional é uma alternativa para as empresas brasileiras, pois é uma linha acessível para os ingressantes no crédito internacional, com taxas e condições melhores do que no Brasil – o que é fundamental para uma reestruturação financeira”, afirma o profissional.
Bravo reforça que, levando em consideração o alto número de empresas inadimplentes, o crédito no exterior ainda se apresenta como opção uma vez que as operações de crédito internacional são imunes à restrição cadastral, possibilitando ao empresário, mesmo com apontamentos no Serasa, tomar seu crédito internacional.
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