Mercado Imobiliário, do termo em inglês Real Estate, refere-se a propriedade real ou física e pode incluir terrenos, edifícios, direitos aéreos acima do terreno e direitos subterrâneos abaixo do terreno. Como um termo comercial, o setor imobiliário também se refere à produção, compra e venda de propriedades.
Segundo últimos dados do Harvard Joint Center for Housing Studies de 2021 (JCHS) atingindo o maior número desde 2006, no ano de 2021, o mercado imobiliário americano chegou a contabilizar 1,38 milhão de novas unidades habitacionais em construção. Registrou também um aumento de 5,6% nas vendas de residências unifamiliares existentes em 2020 como um todo, em comparação com o ano anterior. Ao passo que a comercialização de novas residências subiu 20,4% no mesmo período.
Uma das características marcantes dos Estados Unidos é que, salvo algumas exceções, as leis são individuais para cada estado. Com a compra e venda de imóveis, isso não é distinto. Cada unidade federativa faz as próprias escolhas em relação a custos, trâmites, limites e obrigações mínimas. Como resultado, os bancos também realizam processos diferentes.
No estado da Flórida, por exemplo, o aluguel de casas a longo prazo é isento de ICMS (chamada de Sales Tax). Nesse sentido, as locações residenciais de imóveis por prazo menor que 181 dias são obrigadas ao pagamento de ICMS + Imposto de Desenvolvimento do Turismo (o valor equivalente a 6% no Estado da Flórida). Entretanto, as locações comerciais de imóveis por qualquer período incidem a obrigatoriedade de pagamento da Sales Tax (entre 6 e 7%), segundo dados da Smart Asset.
Para quem investe, é fundamental conhecer as regras específicas de cada local. Somente assim é possível se antecipar às necessidades e cumprir com todos os requisitos. No entanto, isso demanda um tempo maior de preparação, já que há 50 estados com leis que variam entre si.
No mercado imobiliário americano, o corretor é conhecido como realtor. Assim como no Brasil, é o responsável por intermediar os negócios e garantir que tudo saia conforme o esperado.
No entanto, nos Estados Unidos eles devem estar associados a uma imobiliária, conhecida como “broker”. O problema é que cada empresa se especializa em uma área, então, é preciso encontrar aquela que realmente se encaixa nas necessidades e preferências.
O setor imobiliário norte-americano ainda conta com o Multiple Listing Service (MLS). Segundo a Money Tips, trata-se de um grande cadastro que inclui todos os imóveis disponíveis à venda pelo modo “tradicional”.
Os imóveis assumem várias formas e, dependendo do tipo, vários níveis de regulamentação ou restrição podem ser aplicados à sua compra e uso, sendo residenciais, comerciais, industriais e terrenos.
Investir em imóveis americanos
A compra de imóveis, como uma casa unifamiliar tradicional, geralmente é facilitada por um agente imobiliário, corretor ou advogado especializado em transações imobiliárias. Se o investidor não tem dinheiro para comprar um imóvel à vista, as opções de financiamento dependem do tipo de imóvel que se está comprando e de seus recursos financeiros.
A maioria das pessoas compra imóveis residenciais com um empréstimo específico para imóveis chamado de hipoteca (mortgage). Nos EUA, as hipotecas vêm em várias formas e são tradicionalmente apoiadas pelo governo federal ou por um credor privado. As hipotecas exigem um adiantamento do comprador que geralmente varia de 3,5 a 20% do preço de compra da casa, com algumas exceções para empréstimos especiais, como empréstimos VA.
Para o especialista do mercado imobiliário, Lucio Santana, escolher por investir em imóveis nos EUA pela adoção da hipoteca, pode ser uma das alternativas “A hipoteca, oferece taxas de juros de financiamento possíveis de serem pagas, além de que por se tratar de uma prática incentivada pelo governo, nos EUA, os juros da sua hipoteca podem ser deduzidos no imposto de renda, além da facilidade no pagamento, pois, é possível parcelar o valor total do crédito que é concedido facilmente. Para quem deseja a tão sonhada casa própria americana, principalmente investidores brasileiros, é importante considerar todas as formas de financiamentos oferecidas e se há possibilidade de bancá-las.”
A compra de imóveis para investimento ainda pode ser feita por meio de fontes tradicionais de empréstimos, como bancos ou por meio de fontes como emprestadores de dinheiro vivo, emprestadores de dinheiro privados ou do próprio bolso.
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