Contar histórias por meio de dados: de maneira resumida, este é o objetivo do jornalismo de dados. A atividade, no entanto, é complexa e envolve o domínio de habilidades e ferramentas para extrair, analisar e classificar dados e, posteriormente, transformar achados valiosos em narrativas atraentes e didáticas, envolvendo recursos visuais e tecnológicos.
Nos últimos anos, os profissionais brasileiros vêm ganhando destaque e reconhecimento internacional. É o caso de Rodrigo Menegat, Vinicius Sueiro e Tiago Maranhão, vencedores do Sigma Awards em 2021, prêmio mais cobiçado do setor. Com a proposta de tornar mais palpáveis as perdas das vítimas da Covid-19, eles desenvolveram, em parceria com a Agência Lupa, o especial “No Epicentro“. Por meio de ferramentas de geolocalização, o leitor consegue ter a dimensão da tragédia ao seu redor e é convidado a refletir: “e se todos os mortos por Covid‑19 no Brasil fossem seus vizinhos?”.
Outro trabalho brasileiro também foi finalista do Sigma Awards 2021. O Cruzagrafos, ferramenta de software livre para investigações avançadas de dados, foi desenvolvido por Álvaro Justen em parceria com a Abraji. O projeto reúne bases de dados da Receita Federal e do TSE e permite visualizar se ocupantes de cargos políticos têm relações com empresas suspeitas, por exemplo.
Barbara Marcolini, jornalista brasileira e uma das fundadoras da equipe de investigações visuais do The New York Times, também representou o Brasil no exterior. Entre 2018 e 2020, Bárbara e sua equipe venceram dois prêmios Emmy, em 2018 e 2019, o prêmio de excelência da Society for News Design em 2020 e ainda foi finalista do Pulitzer, o prêmio jornalístico mais prestigiado dos Estados Unidos, em 2018.
No design, tão importante para contar boas histórias guiadas por dados, projetos brasileiros que unem narrativas visuais e jornalismo rendem prêmios nacionais e internacionais. Renata Steffen recebeu o prêmio de excelência da Society for News Design em 2019, considerado o Oscar do design de notícias mundial, e a medalha de prata por design jornalístico no ÑH, também em 2019.
No Master em Jornalismo de Dados e Automação do Insper, todos esses profissionais premiados vão compartilhar as melhores práticas para trabalhar com dados e transformá-los em narrativas. O curso tem abordagem multidisciplinar e agrega conteúdos que vão do aprendizado em linguagem de programação até o desenvolvimento de narrativas imersivas. As matrículas estão abertas até 17/07 e o Insper oferece bolsas de estudo parciais e descontos para organizações parceiras.
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Conteúdo patrocinado pelo Insper.
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