Os brasileiros estão cada dia mais atentos à saúde bucal. Prova disso, dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) revelam que em 2022 o Brasil atingiu a maior adesão aos planos de saúde exclusivamente odontológicos de sua história. Ao todo, foram totalizadas 30,4 milhões de inscrições em agosto do último ano, o que corresponde a cerca de 14% da população brasileira, conforme informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em agosto de 2021, o segmento contava com 28 milhões de clientes, o que levou ao aumento de 2,4 milhões de pessoas no período analisado, conforme noticiado pelo Diário de Pernambuco. A ANS também informou que o acréscimo foi observado em todos os estados. Minas Gerais foi o estado que alcançou a maior alta (11,47%), seguido de São Paulo (7,84%) e do Rio de Janeiro (5,03%).
Para o Dr. João Moretti Jr. – especialista em implantodontia, mestre em reabilitação oral, e docente de reabilitação e implantodontia -, os dados mostram que há um amplo mercado a ser explorado pelos profissionais de odontologia do país. Apesar disso, ele observa que nem todos os profissionais podem estar preparados para atender às demandas dos brasileiros, sobretudo no que diz respeito ao procedimento de PSI (Prótese Sobre Implante).
“Muitos cirurgiões-dentistas têm dificuldade em entender os materiais que são utilizados no procedimento de PSI e os tipos de implantes e de prótese, que pode ser parafusada ou cimentada”, afirma. “Diversos profissionais acham a rotina clínica complicada e, por não ter ter em mãos tabelas simplificadas com a sequência correta do tratamento reabilitador, costumam deixar de realizar este tipo de reabilitação e indicam seus pacientes para outros dentistas”, complementa.
Segundo Moretti Jr., é nesse panorama que ele desenvolveu o “Curso de Prótese Sobre Implante – PSI Onine”. Ele explica que o curso foi desenvolvido “através de embasamento científico e experiência clínica para capacitar os cirurgiões-dentistas tanto para o planejamento como para a execução de reabilitações em PSI”.
O especialista conta que a formação ocorre de forma virtual, por meio de videoaulas, nas quais será abordado todo o conceito das próteses sobre implante e ainda serão fornecidas sequências reabilitadoras para cada caso – o que será explicado de forma detalhada. “O curso trabalha não só com conceitos, mas exemplifica cada situação e material com casos clínicos”, afirma.
PSI gera dúvidas para profissionais
Moretti Jr. destaca que é comum que os interessados se perguntem como pode ser feito, de forma adequada, o procedimento de prótese sobre implante, assim como quais as principais ferramentas e estratégias para tal propósito.
Ele explica que, uma vez ocorrida a cicatrização do implante, a chamada “osseointegração”, tem início a etapa de confecção da prótese – dente. “Para este procedimento, realizamos uma moldagem com material de alta precisão e, então, um técnico confecciona a prótese que será instalada pelo cirurgião-dentista”.
Em seguida, prossegue o professor, há duas alternativas: a coroa pode ser parafusada diretamente no implante ou o profissional pode instalar uma peça intermediária e “cimentar” a coroa sobre ela. “O discernimento, entre fazer uma prótese parafusada ou cimentada, varia de acordo com a marca do implante, no qual estamos trabalhando, além, de necessidade de reversibilidade, posição do implante ou quesitos estéticos”.
O idealizador do curso PSI Online ressalta que contar com profissionais especializados é fundamental para o sucesso do procedimento. “O entendimento do processo, assim como o conhecimento dos componentes e instrumentos, são elementos imprescindíveis para a escolha adequada da abordagem reabilitadora”, afirma Moretti Jr.
Para mais informações, basta acessar: https://cursoprotesesobreimplante.com.br/