Sao Paulo, SP 17/3/2021 –
Estimar o retorno dos investimentos é fundamental para manter o fluxo de caixa saudável. Ainda mais nas indústrias, setor que precisa gastar com diversas frentes, como matéria-prima, mão de obra, logística e equipamentos. Por isso, é necessário ter visão estratégica e validar quais investimentos feitos pela fábrica estão valendo a pena, e quais não estão trazendo um retorno positivo. Para fazer isso, o ideal é calcular ROI e Payback dos investimentos.
Tratando-se de investimentos em tecnologia, calcular os ganhos pode ser desafiante, pois muitos fatores entram em questão, como, por exemplo, o planejamento de produção, a redução de erros, otimização de tempo, melhor controle de estoque, etc.
O ROI e o Payback são métricas utilizadas para calcular o retorno que uma empresa está tendo com seus investimentos. Ambas são utilizadas no gerenciamento de várias áreas, pois permitem que o responsável tenha uma visão mais clara do que está sendo bom ou ruim para a empresa e com isso agilize a tomada de decisões.
Diferenças entre ROI e Payback
ROI (Return On Investment), diz respeito ao retorno sobre determinado investimento. A função do ROI dentro das empresas é verificar se vale ou não a pena investir em determinado produto ou serviço.
Já o Payback calcula o tempo de retorno do investimento. Ou seja, verifica o prazo decorrido entre o respectivo investimento e o momento no qual o capital acumulado se iguala ao valor que foi investido. Pode-se dizer que Payback é a conversão do ROI em tempo.
O Payback, além de ser simples de ser calculado, fornece uma ideia do lucro líquido e do risco do projeto. Entretanto, para projetos de longa duração esse método é menos aconselhável, pois acaba não levando em conta os fluxos de caixa gerados depois do tempo de recuperação.
No caso de cálculo de sistemas para manufatura, esse cálculo é interessante no momento de implementação das ferramentas, mas para monitoramento a metodologia mais indicada é o ROI.
O porquê das indústrias aderirem à tecnologia
Atualmente, o ambiente de negócios é dinâmico e vive sofrendo mudanças. Por isso, as indústrias precisam ser rápidas e tomar decisões inteligentes para atender aos requisitos dos clientes, que são cada vez mais exigentes, e às demandas do mercado em evolução, que cada vez tem mais concorrência.
Nesse contexto, a necessidade de uma ferramenta flexível e ágil, que solucione o planejamento de produção, tornou-se mais importante do que nunca. Quando o planejamento é feito por uma ferramenta de APS (Advanced Planning and Scheduling), são coletadas várias informações que podem impactar no controle de prazos, considerando que a produção tem uma capacidade finita.
Com uma solução focada em planejamento, evita-se o desencontro de informações e a falta de organização de tarefas, permitindo que as equipes possam atuar simultaneamente em atividades que não interfiram uma na outra. Reduzindo assim o tempo ocioso na fábrica.
Além disso, é possível auxiliar na economia de energia elétrica em horários de alto consumo, pois soluções especializadas podem ajudar a programar a produção de forma que apenas recursos críticos sejam executados nesses horários.
Em média, estima-se que o tempo de Payback avaliado em uma solução de APS como o Delmia Ortems, por exemplo, é de 6 a 12 meses.
Texto assinado por: Aloisio Arbegaus, diretor da Teclógica.
Website: http://www.teclogica.com
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