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Campanha Dezembro Laranja alerta para os perigos do câncer de pele e o aumento da incidência com a chegada do verão

São Paulo, SP 21/12/2020 –

Pode não haver viagem e nem a tão esperada virada do ano na praia por conta das restrições da pandemia do coronavírus, mas uma coisa é fato: o verão é uma das épocas mais aguardadas em todo ano pelos brasileiros, pois as pessoas querem aproveitar os dias ensolarados para tomar um banho de sol. Contudo, é preciso ter atenção, pois a exposição excessiva é umas das causas principais do aumento nos índices do câncer de pele, o tumor mais frequente no mundo e no Brasil. E para chamar a atenção para essa causa, a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou, em 2014, a campanha Dezembro Laranja com o objetivo de estimular a população brasileira na prevenção e no diagnóstico precoce da doença.

No Brasil, é o tipo de câncer mais frequente, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil apresenta a estimativa de 176.930 novos casos para 2020 para o tipo de câncer de pele não melanoma, com 2.329 óbitos. Já para o tipo melanoma, a previsão é de 8.450 com 1.791 mortes.

Mas, afinal, o que é o câncer de pele?

Considerado o maior órgão do corpo humano, a pele tem a função de revestir e proteger o organismo de agressões, como desidratação, vírus, bactérias e danos causados por fatores ambientais. A doença se desenvolve quando as células que compõem o órgão crescem desordenadamente, isso acontece principalmente devido ao efeito cumulativo causado por longas exposições ao sol, quando os raios solares Ultravioleta A e Ultravioleta B danificam a barreira protetora do órgão. Pode ser dividido em dois tipos:
– Não melanoma: É a variação mais recorrente em todo o mundo e a menos agressiva, com altas chances de cura quando descoberto no início. Ocorre, principalmente, nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como pescoço, rosto e orelhas.
– Melanoma: Um dos mais agressivos de todos os tumores malignos. Costuma se espalhar rapidamente para outros órgãos e possui o histórico familiar como grande fator de risco. O melanoma pode surgir em qualquer região do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas ou pintas.

Fatores de Risco

A doutora Nura Rebelo Ayoub, dermatologista da clínica IMUVI, explica que essa enfermidade pode ser desenvolvida em qualquer pessoa. “Apesar disso, os riscos aumentam em pessoas de pele, cabelo e olhos claros; profissionais que atuam em contato com agrotóxico; pacientes imunossuprimidos e/ou transplantados; pessoas com histórico familiar de câncer de pele e indivíduos com múltiplas pintas pelo corpo”. Episódios de bronzeamento artificial e exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, principalmente, na infância e adolescência também são fatores que contribuem para o aparecimento da doença.
Como se proteger?

Embora seja o tipo de câncer mais incidente no País e no mundo, é possível se proteger adotando algumas medidas. A especialista dá algumas dicas simples que pode ajudar a população a se livrar desse problema.

Utilização do protetor solar mesmo em dias nublados
É imprescindível o uso de protetor solar, com FPS superior a 30, para o rosto, corpo e lábios, especialmente, nos horários mais quentes do dia, entre 10h e 16h. Caso haja uma exposição solar mais intensa, por exemplo, quando vamos à praia, o recomendado é o FPS acima de 50. Contudo, a utilização desses produtos é recomendada também em dias nublados, pois a radiação ultravioleta continua presente e, para garantir a proteção contínua, é importante a reaplicação do protetor solar a cada 2 ou 3 horas.

Uso de chapéu e óculos escuros
Esses acessórios, além de darem um charme no visual, protegem o corpo e olhos da radiação ultravioleta. Chapéu com aba é o ideal, porque protege áreas muitas vezes expostas ao sol intenso, como orelhas, olhos, nariz, couro cabeludo e testa.

Roupas adequadas
Os tecidos propiciam diferentes níveis de proteção contra a radiação ultravioleta (UV). Por exemplo, camisas de mangas compridas, calças ou saias longas oferecem mais proteção. E as roupas escuras também protegem mais em relação às de cores claras. Entretanto, é importante destacar que se a luz passa por meio do tecido, a radiação UV também transpassará. A notícia boa é que, graças à tecnologia, hoje em dia já existem roupas com fator de proteção ultravioleta (FPU).

Hidratação e alimentação adequada
O consumo de água é importante em qualquer época do ano, mas, no verão, o cuidado deve ser ainda maior, pois com as altas temperaturas, a tendência é que o corpo desidrata mais rapidamente. Em relação à alimentação, as frutas, verduras e legumes possuem nutrientes que ajudam a diminuir os danos de sol na pele.

Diagnóstico precoce
Observar a pele regularmente permite a detecção de pintas novas, irregulares ou qualquer outra alteração. Há uma regra básica do “ABCDE” dos sinais das manchas que alertam quando se deve procurar o especialista. Veja a seguir:
– Assimetria: a lesão não é simétrica, um lado é diferente do outro.
– Bordas irregulares: ocorre quando a pinta não tem uma borda bem delimitada e é irregular.
– Cores diferentes: a lesão apresenta várias cores.
– Diâmetro: é importante se atentar às pintas maiores que 5mm.
– Evolução: após as dicas anteriores, verifique se as pintas ou manchas mudam em relação ao tamanho, cor, forma e aparência.
“É importante que o paciente observe suas pintas, atentando para fatores como crescimento da lesão e mudança de coloração. O acompanhamento anual das pintas com médico dermatologista é imprescindível para o diagnóstico precoce dessas lesões, pois o câncer de pele tem grandes chances de cura em sua fase inicial”, conclui a especialista.

Imuvi HSANP
Endereço: R. Maria Amália Lopes Azevedo, 147 – Tremembé
Telefone: (11) 3531-6666

Sobre o HSANP: Investimento de um grupo de médicos e gestores especializados na área de saúde com mais de 20 anos de experiência, o HSANP é referência na Zona Norte da Grande São Paulo e tem como missão, ser assertivo com práticas humanizadas, promovendo a melhor experiência.

Website: https://www.imuvi.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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