Na quinta-feira, 23, a revista Caras publicou em seu site matéria falando sobre um dos protagonistas do programa ‘Rá Tim Bum’, veiculado pela TV Cultura na década de 1990. De acordo com o veículo, o garotinho que estrelava a famosa vinheta do quadro ‘Senta que lá vem a história’, era o ator Felipe Titto. Porém, após o texto ser veiculado, outra pessoa reivindicou o posto de personagem principal da história.
“Felipe Titto, apresentador da MTV e ator de novelas da TV Globo, alegou pelas suas lembranças de infância, que era ele o menino da vinheta. Hoje com 30 anos, o galã relembrou o início de sua carreira na TV ainda criança”, disse a revista na publicação.
Segundo o ator, quando criança ele já trabalhava com campanhas publicitárias, fez o teste para participar do ‘Rá Tim Bum’ com mais seis garotos na época. “Recebi o cachê pelo trabalho. Minha mãe sempre me disse que era eu na vinheta. Cresci achando isso”, contou a Caras.
A verdade
Após a publicação, o jornalista João Victor D’Alves procurou a revista e explicou que, na realidade, ele deu vida ao garoto que aparece na abertura do quadro ‘Senta que lá vem história’. João gravou a vinheta em 1989 e participou do ‘Rá-Tim-Bum’ fazendo parte da respectiva família do quadro.
“Tinha uma família que assistia ao Rá-Tim-Bum. Quando alguém ligava a TV, passava os programetes. Eu fazia parte desta família. Além disso, fiz a abertura do quadro. Lembro de um dia ter subido na parte de cima da TV, em um galpão, e lá tinha um sofá brilhante. E fizemos este stop motion. Lembro do boné caindo da minha cabeça, como aparece na vinheta. Lembro de cada detalhe deste dia, pois era algo diferente”, explicou D’Alves.
O jornalista também utilizou sua fan page para falar sobre o assunto, afirmando que assim que a matéria com a informação incorreta foi publicada, ele passou a receber diversas mensagens de amigos e fãs. D’Alves informou que descobriu que a confusão relacionada ao personagem do programa começou no site oficial do ator Felipe Titto e “a partir daí se espalhou pela imprensa, primeiro no site da Folha de São Paulo e depois disso a internet fez seu trabalho, ramificando as informações da matéria. Conversei com alguns dos jornalistas responsáveis pelas matérias e aos poucos as erratas e correções estão sendo publicadas!”.