Quem acessa o site da CDN Comunicação na tarde desta quinta-feira, 16,vê logo na home uma mensagem de “esclarecimento”. Ao clicar, o internauta é levado à nota escrita para “colaboradores, clientes e imprensa” sobre a reportagem de O Globo e G1 com a delação de Renato Pereira. O marqueteiro afirma que a agência teria pago com dinheiro uma pesquisa para Marta Suplicy em contrapartida por um contrato fechado com o Ministério da Cultura quando a política chefiou a pasta.
De acordo com as informações do G1, o marqueteiro conta que em 2015 teria participado de encontro na casa de Marta para negociar a pesquisa que serviria de base para as estratégias da campanha para a Prefeitura de São Paulo, em 2016. Além deles, estavam na ocasião Marcio Toledo (marido de Marta), Renato Ganhito (vice-presidente da CDN) e Maurício Moura (do Instituto Ideia). Renato Pereira relata à procuradoria que o orçamento foi apresentado e que Marta afirmou que o pagamento seria feito pela CDN porque, segundo o delator, a agência tinha contratos de comunicação com o Ministério da Cultura e devia contrapartida à senadora.
No total, incluindo a contratação do Instituto Ideia para ajudar nos diagnósticos, a primeira fase da pesquisa custou R$ 250 mil. A nota teria sido emitida, enviada e paga pela CDN, conforme afirma o delator. Marta era do PT à época que ocupou o Ministério da Cultura, período em que a CDN prestava serviços para a pasta, sendo que em 2016 a política concorreu à prefeitura de SP, mas perdeu a eleição para o atual prefeito João Doria (PSDB).
A reportagem do Portal Comunique-se falou com a CDN, que enviou nota sobre a situação. De acordo com a agência, a declaração do delator é mentirosa. Veja, abaixo, a íntegra do esclarecimento:
A CDN Comunicação, novamente, vem a público para negar que tenha pago qualquer tipo de recompensa ou contrapartida por serviços prestados por Renato Pereira ou pela Prole. É mentira a declaração que sua contratação foi uma contrapartida da CDN por contrato de consultoria assinado com o Ministério da Cultura durante a gestão da senadora Marta Suplicy.
O contrato com o Ministério da Cultura foi vencido licitamente numa concorrência pública sem que houvesse qualquer questionamento dos demais concorrentes ou de órgãos fiscalizadores. A vitória se deu por melhor proposta técnica e comercial, dentro da lei.
As afirmações de Renato Pereira não se sustentam nos fatos:
1. Em maio de 2014, a CDN venceu concorrência pública, em disputa com várias outras agências, para prestar serviços de comunicação ao Ministério da Cultura;
2. Em novembro de 2014 a ministra Marta Suplicy deixou a pasta;
3. Em dezembro 2014, Renato Pereira teria sido procurado pelo vice-presidente da CDN, Renato Ganhito, em nome da senadora Marta Suplicy, para contratar seus serviços visando a campanha à prefeitura de São Paulo em 2015, como contrapartida pelo contrato com o Ministério.
Em 2015, além de já estar fora do ministério, a senadora Marta Suplicy não era candidata a nenhum cargo. Ou seja, não faz o menor sentido uma contrapartida em 2015 por uma licitação vencida legitimamente um ano antes.
Em agosto de 2015, a CDN contratou o Instituto Ideia Big Data e a consultoria/coordenação de Renato Pereira, ambos reconhecidos pelo mercado, para um amplo diagnóstico sobre os cenários eleitorais para a prefeitura de São Paulo. Os pagamentos foram feitos dentro da lei, com o devido recolhimento dos impostos estando disponíveis as notas e recibos.
Esse estudo foi uma ação para reforçar a qualificação da agencia no mercado de pesquisas e análises de dados na área de comunicação, apostando, de maneira legítima e legal, nas oportunidades do ano seguinte, com as eleições. A CDN não faz marketing eleitoral, por isso contratou a consultoria do marqueteiro para apoiar o estudo. Esse, sim, foi o primeiro contato de Renato Pereira com a CDN.
Renato Ganhito, vice-presidente da CDN, apenas indicou profissionais de mercado – Renato Pereira entre eles -, para uma eventual campanha da senadora. Pelo que sabemos, esse contato não prosperou.
A CDN sempre se pautou pela correção e pela ética em todos os seus atos e contratos, e por isso é reconhecida ao longo de seus 30 anos tanto pelos seus clientes quanto pelo mercado em geral.
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