Com o advento das redes sociais, que divulgam notícias a uma velocidade espantosa, empresas alimentícias estão cada vez mais empenhadas em garantir que seus produtos sejam seguros no tocante à qualidade e à segurança do alimento.
“Para garantir que a cadeia produtiva seja monitorada, as certificações das empresas podem atestar isso rotineiramente”, afirma José Luiz Porto Filho, Diretor de Qualidade da Zini Alimentos.
De acordo com o diretor, “as certificações mudam a cultura das empresas, fazendo com que todos seus colaboradores participem, de alguma forma, do produto final, não se restringindo única e exclusivamente ao time de produção e controle de qualidade.”
O ISO 9001, por exemplo, é responsável pela gestão de qualidade e é a norma mais utilizada e conhecida no mundo. Ela ajuda na identificação de falhas no processo e mostra soluções que aumentam a satisfação do consumidor. É por meio dela que as rotinas são organizadas, promovendo uma produção mais eficiente e reduzindo riscos.
Outro exemplo é a FSSC 22000 (Food Safety System Certification), focada na segurança de alimentos. Ela integra o ISO 22000 e conta com o apoio da Confederação das Indústrias Alimentares da União Europeia (CIAA). Essa norma abrange desde a produção até o armazenamento e transporte de alimentos, além de definir padrões de trabalho de forma que garantam que os alimentos não causem nenhum tipo de mal à saúde do consumidor final.
Existem também as Boas Práticas de Fabricação (BPF), que são um conjunto de ações criadas para garantir condições sanitárias básicas. São aplicadas a todos os elos da cadeia produtiva da indústria alimentícia, incluindo distribuidores, processadores e produtores primários. O objetivo é prevenir danos à saúde dos consumidores e assegurar a segurança dos alimentos.
O IFS (International Food Standard) também é um padrão de segurança alimentar usado para selecionar e qualificar fornecedores. Ele estabelece critérios uniformes de avaliação e é aplicado em todo o mundo. Esta certificação está aberta a fabricantes de alimentos, corretores, fornecedores de logística, fabricantes de produtos domésticos e de higiene, bem como atacadistas e varejistas.
“As empresas do setor alimentício, em função da exigência de mercado por transparência e segurança alimentar e rastreabilidade, têm exigido de seus fornecedores certificações cada vez mais robustas e de órgãos certificadores confiáveis, e o mesmo procedimento tem sido exigido pela Zini a seus fornecedores”, afirma José.
Com base nisso, as empresas têm adotado auditorias que ajudam a verificar se os processos estão em conformidade com os padrões de segurança alimentar e de qualidade, fornecendo feedback valioso para aprimorar processos e sistemas. “Essa exigência em cadeia do setor alimentício trouxe para a Zini uma credibilidade maior, fazendo nossos produtos bem mais seguros e confiáveis”, conclui.
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