“Sentimos que o empreendedor brasileiro como um todo, não só o empreendedor criativo ou do audiovisual, conhece muito do seu negócio, tem uma paixão absurda por aquilo que quer fazer, conhece um pouco do mercado, mas não tem conhecimento de como estruturar sua empresa e planejá-la para curto, médio e longo prazo”, é o que diz o produtor e diretor financeiro Christian de Castro, o entrevistado da semana da Imprensa Mahon, ao dar consultorias para capacitar empresas de economia criativa ao mercado.
Christian, que é o nome mais cotado para assumir a atual presidência da Ancine depois de Debora Ivanov, começou a carreira no mercado financeiro e migrou para o audiovisual em 1998, fundando a BSB Cinema Produções. Hoje é CEO da Luz Mágica Produções e já passou pela Ancine e pela RioFilme. Ele foi um dos criadores dos Funcines, fundos de investimentos privados dedicados ao setor do audiovisual brasileiro, regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela Ancine, onde o cotista pode abater até 3% do Imposto de Renda, como na Lei do Audiovisual.
“Há empresas que geram um imposto grande que estão fora deste mercado porque não tem paciência de olhar e identificar onde investir, que acham essa coisa de incentivo meio complicada. Aí aparece um gestor de recursos que é especializado em tocar, gerir e identificar esse tipo de projeto, – tanto filmes, como séries, quanto empresas –, e que vai gerir, selecionar, investir e tomar conta deste investimento ao longo do tempo”, explica Christian.
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