A construção de parques alagáveis e a utilização de pavimentos permeáveis, resultando em uma significativa redução das enchentes urbanas. Em resposta ao furacão Sandy, Nova Iorque, nos EUA, adotou uma série de projetos de infraestrutura verde, como telhados verdes e jardins de chuva, para aumentar a absorção da água da chuva e reduzir o impacto das tempestades (NYC Environmental Protection). Melbourne, na Austrália, implementou uma estratégia abrangente de cidades-esponja, focando em sistemas de captura de água da chuva e na criação de corredores verdes que facilitam a infiltração e o armazenamento de água (City of Melbourne – Urban Water).
Marcel Ribeiro, CEO e especialista em sustentabilidade da GreenView, destaca a importância de adotar práticas de cidades-esponja para a gestão urbana da água: “As cidades-esponja representam um avanço significativo na adaptação das áreas urbanas às mudanças climáticas. Implementar essas soluções não só mitiga os riscos de enchentes, mas também promove um ambiente urbano mais saudável e sustentável.”
Ribeiro enfatiza a necessidade de políticas públicas e regulamentações que incentivem a adoção de infraestruturas verdes nas cidades brasileiras. “É essencial que governos, empresas e comunidades trabalhem juntos para integrar soluções de cidades-esponja no planejamento urbano. Isso garantirá que as cidades sejam mais resilientes e preparadas para os desafios ambientais do futuro.”
As cidades-esponja emergem como uma solução inovadora e necessária para a gestão das águas urbanas, especialmente em face dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. Ao promover a absorção e o armazenamento natural da água, essas cidades não só previnem enchentes e melhoram a qualidade da água, mas também criam ambientes urbanos mais verdes e saudáveis.
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