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Cinco coisas que é preciso saber sobre o conceito de Embedded Finance

Inovação permite que qualquer empresa ofereça serviços financeiros

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São Paulo 20/5/2021 –

Uma consequência recente do intenso processo de inovação do mercado financeiro é que empresas de outros segmentos começam a oferecer serviços como contas bancárias, carteiras digitais (e-wallets), pagamentos e empréstimos. Esse movimento faz parte de um conceito que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo: o Embedded Finance.

De acordo com a consultoria McKinsey & Company, empresas de todos os tipos e níveis de maturidade, como as de tecnologia e software, varejo, telecomunicações, seguros, logística e produção de automóveis, estão se preparando para lançar serviços financeiros integrados.

Traduzido como serviços financeiros incorporados, a novidade tende a se popularizar a médio prazo, já que se tornou uma realidade global e mostra uma grande capacidade de ampliação.

Para entender o que está por trás da novidade, Rafael Pereira, presidente da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), listou cinco informações que é preciso saber sobre o Embedded Finance.

1 – Não se trata de uma simples parceria de negócio com uma empresa financeira, mas da plena integração do serviço financeiro ao portfólio de uma organização que não faz parte desse mercado;
2 – Na prática, o cliente não precisa deixar o site, o app ou a plataforma da empresa não financeira para contratar empréstimo e fazer ou processar pagamento, já que esses serviços se tornam parte do portfólio;
3 – Com o embedded finance, somente o gerenciamento – ou seja, a operacionalização – é feito por uma fintech ou por qualquer outra instituição financeira;
4 – Essa tendência de descentralizar os serviços financeiros tem nome: BaaS (banking as a service). A lógica é permitir que esses serviços estejam disponíveis não somente nas instituições financeiras, mas que possam ser oferecidos por qualquer tipo de empresa aos seus clientes;
5 – Da mesma forma que o Open Banking, embedded finance depende de APIs para funcionar.

“São esses sistemas de acesso digital que possibilitam a plena integração de softwares e serviços. APIs não representam uma novidade tecnológica, pois já são usadas há muito tempo por aplicativos, por exemplo”, aponta o presidente da ABCD.

“Nesse processo de descentralização dos serviços financeiros, as fintechs vêm ocupando um papel de protagonista, já que têm apostado no BaaS (banking as a service) para gerar novos negócios”, completa Rafael Pereira.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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