Ciro e ex-deputado são condenados a indenizar jornalistas

Os políticos deverão pagar R$13 mil e R$15 mil, respectivamente, aos profissionais

Ciro Gomes e Wladimir Costa foram derrotados em processos judiciais e terão de pagar indenizações a jornalistas. O primeiro, ex-candidato à presidência, processava profissionais da revista Veja e, por perder o caso, deverá pagar os advogados dos acusados. Já o ex-deputado federal foi condenado por danos morais contra Basília Rodrigues devido a um caso ocorrido em 2017, mas recorreu da decisão.

De acordo com matéria publicada por Rogério Gentile em sua coluna no UOL, a ação foi movida por Ciro em 2018, contra os jornalistas Nonato Viegas e Hugo Marques. O motivo do processo foi a reportagem ‘O esquema cearense’. O texto apontava que o político era mencionado por um ex-tesoureiro do partido Pros como um dos envolvidos em um esquema de extorsão contra empresários do Estado que, na época, era investigado pela Procuradoria da República.

Os jornalistas foram processados por não terem provas e utilizarem um material com acusações ‘levianas, ofensivas e inverídicas’. Por esse motivo, o ex-candidato à presidência considerava que a matéria não poderia ser publicada. A justiça de São Paulo não aceitou a argumentação, considerando que a publicação era de interesse público, e Ciro Gomes deverá pagar R$13 mil aos advogados dos acusados.

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O ex-deputado federal Wladimir Costa foi condenado a pagar R$15 mil por danos morais à jornalista Basília Rodrigues, da CNN Brasil. De acordo com matéria publicada no Correio Braziliense, a ação foi movida devido a um caso de assédio ocorrido em 2017.

Na ocasião, a profissional estava trabalhando quando perguntou se o político poderia mostrar uma tatuagem feita por ele com o nome ‘Temer’ e ele respondeu ironicamente que, para ela, ‘só se for de corpo inteiro’. O juiz responsável pelo caso considerou que o pedido de Basília tinha objetivo profissional, mas havia sido reduzido ao cunho sexual pelo político.

Ainda segundo o texto do Correio Braziliense, a sentença é de outubro de 2020, mas não foi publicada na época. O ex-deputado recorreu da decisão.

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Julia Renó

Jornalista. Natural de São José dos Campos (SP), onde vive atualmente, após temporadas em Campo Grande (MS). Formada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (MS) e voluntária da ONG Fraternidade sem Fronteiras, integrou o time de jornalistas do Grupo Comunique-se de julho de 2020 a abril de 2022.

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