A sustentabilidade se tornou um ponto crucial no mundo da beleza. O conceito de “clean beauty” ainda é novo, mas já vem fazendo sucesso entre os consumidores. Um exemplo do aumento do interesse por esse tipo de cosmético é o relatório de tendências da ABIHPEC e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o qual aponta que 41% dos brasileiros têm interesse em maior variedade de produtos de beleza e cuidados pessoais com ingredientes de origem natural.
Sabrina Rosa, presidente da De Sirius, empresa criadora de uma linha de produtos veganos, à base de ingredientes de origem amazônica, comenta sobre o impacto que essa tendência poderá causar no futuro. “O conceito de clean beauty (em protuguês, beleza limpa) refere-se a produtos que não prejudicam o corpo nem o planeta. Ou seja, produtos veganos (livres de qualquer elemento de origem animal) e cruelty-free (sem testes em animais), fabricados majoritariamente com ingredientes naturais”.
Além disso, a especialista destaca que, para ser categorizado dessa forma, é preciso que os cosméticos sejam desenvolvidos com segurança em toda a cadeia de produção, focando na qualidade, além da origem dos ingredientes. “A ideia de clean beauty é, não somente cuidar da saúde do planeta, mas das pessoas. Assim, os cosméticos também não devem conter ativos que podem causar alterações hormonais, irritação cutânea ou alergias”.
A tendência já mostra seus efeitos na economia. Segundo relatório do British Beauty Council, o mercado global de beleza natural deve atingir 17 bilhões de libras em 2024 (cerca de R$ 127 bilhões). Além disso, de acordo com a consultoria Grand View Research, a venda de produtos de beleza orgânicos deve atingir US$ 25,11 bilhões até 2025 (cerca de R$ 136 bilhões). No Brasil, o mercado de cosméticos naturais já movimenta cerca de R$ 3 bilhões por ano.
Para Sabrina, o conceito de clean beauty deve continuar crescendo cada vez mais no mundo todo, tanto na economia, quanto no meio-ambiente. “O conceito de clean beauty veio para suprir as necessidades dos consumidores preocupados com a própria saúde e com a natureza, além de incentivar o consumo consciente em outros públicos que ainda não estavam familiarizados com o movimento. Essa tendência deve ter um impacto positivo no mundo todo, ainda mais no cenário atual de preocupação com o aquecimento global”, destaca.
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