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Cobre: por que esse material é amplamente utilizado na fabricação de fios e cabos elétricos?

São Paulo, SP 24/11/2020 –

O cobre é um dos materiais mais importantes utilizados na instalação elétrica. Além de estar presente nos fios e cabos elétricos, o material também é utilizado em outros componentes como os disjuntores, eletrodos de aterramento, interruptores, tomadas, barramentos, entre outros.

Excelente condutor elétrico, o cobre ainda conta como principais características a grande resistência à corrosão e à deformação, além de ser muito maleável.

“O cobre só perde para a prata em termos de condutividade elétrica. Porém, com o elevado preço da prata, o cobre é amplamente utilizado na indústria de fios e cabos elétricos”, afirma o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é Consultor Técnico da IFC/COBRECOM.

De acordo com o profissional, o cobre pode ser utilizado em todos os tipos e tensões de cabos elétricos, desde pequenos condutores de sinal, instrumentação e controle que funcionam em poucos volts, até grandes cabos de alta tensão, que operam na faixa de milhares de volts.

Alexandro Pedroso da Silva, Coordenador de Desenvolvimento de Produtos da IFC/COBRECOM, ainda reforça que a condutividade do cobre é muito superior que a do alumínio (outro metal utilizado na fabricação de fios e cabos elétricos).

“A condutividade do cobre é aproximadamente 40% melhor que a do alumínio. Além disso, nos quesitos mecânicos o cobre também é superior ao alumínio, uma vez que ele é muito mais dúctil e maleável e, consequentemente, tem um melhor desempenho nas instalações elétricas em geral”, ressalta Pedroso da Silva.

Grau de pureza do cobre

Hilton Moreno explica que a resistividade do cobre é influenciada diretamente pela sua pureza, ou seja, quanto maior a pureza, maior a capacidade de conduzir corrente elétrica.

Segundo o profissional, as normas técnicas que estipulam as regras para a fabricação dos fios e cabos elétricos determinam que o cobre tenha 99,99% de pureza.

E, caso essa pureza seja menor do que 99,99%, o que acontece com os cabos fabricados com sucata impura de cobre, haverá menor condução de corrente elétrica.

“Isso significa aumento exagerado de temperatura de operação do cabo (sobrecarga) que resulta em aumento da conta de energia elétrica e na degradação do cabo, o que pode ocasionar em curto-circuito, queima dos aparelhos eletroeletrônicos e incêndios”, alerta Hilton Moreno.

O Coordenador de Desenvolvimento de Produtos da IFC/COBRECOM também adverte que a utilização dos cabos desbitolados, que são fabricados com menos cobre que o exigido pelas normas técnicas, também pode trazer problemas extremamente graves para a instalação elétrica e para a vida das pessoas, como curtos-circuitos e incêndios, além do aumento da conta de energia elétrica e da queima dos aparelhos eletroeletrônicos.

Instalações elétricas de baixa tensão

A NBR 5410 (Norma de instalações elétricas de baixa tensão) traz uma série de restrições muito rigorosas em relação ao uso de condutores de alumínio, claramente dando preferência à utilização do cobre como condutor dos fios e cabos elétricos.

“Essa norma técnica proíbe a utilização de cabos com condutores de alumínio em instalações residenciais e análogas (hotéis, motéis, pensões, creches, asilos, etc.), além de locais de afluência de público”, revela o Consultor Técnico da IFC/COBRECOM.

O profissional também afirma que há exatamente as mesmas restrições na NBR 13570, que trata das instalações elétricas em locais de grande afluência de público, no sentido de proibir o uso de cabos de alumínio em locais como shoppings, teatros, cinemas, arenas, aeroportos, hospitais, entre outros.

“Conforme declarado na própria NBR 5410, o motivo dessas proibições e restrições deve-se ao atual estado da arte da técnica de conexões de condutores de alumínio, que exigem conectores, ferramentas e mão de obra específicas para esse tipo de metal”, explica Moreno.

IFC/COBRECOM domina toda cadeia produtiva de fios e cabos elétricos

Apesar de existirem inúmeros fabricantes de fios e cabos elétricos no Brasil, apenas uma minoria domina toda cadeia produtiva.

E para garantir a segurança e a qualidade de seus fios e cabos elétricos, a IFC/COBRECOM conta com local próprio para a fundição do cobre, etapa que é realizada em sua unidade de Três Lagoas/MS.

“É fundamental dominarmos toda a cadeia produtiva, pois sabemos qual a origem do cobre que utilizamos. Com isso, garantimos um produto final de alta qualidade”, afirma Alexandro Pedroso da Silva.

Segundo Hilton Moreno, ao possuir a própria fundição de cobre, a COBRECOM garante ao mercado que a pureza do cobre é rigorosamente de 99,99%, uma vez que ela compra o catodo de cobre diretamente do minerador.

“Não há, portanto, intermediários entre o minerador e o fabricante do vergalhão de cobre, que é o condutor básico a partir do qual todas as seções de cabos são fabricadas. Quando se compra o vergalhão pronto ou os fios já trefilados no mercado, corre-se o risco deles não terem a pureza mínima obrigatória”, conclui Moreno.

Para a fundição do cobre, a companhia conta com tecnologia de ponta e equipamentos de última geração. Também possui mão de obra experiente e qualificada.

Além disso, os catodos de cobre utilizados pela empresa possuem laudos e certificados que atestam sua pureza.

“O certificado emitido pelo fabricante dos catodos de cobre contém todos os resultados obtidos em seus ensaios de laboratório para assim atestar seu grau de pureza, bem como aspectos mecânicos. Esses ensaios são feitos conforme normas nacionais e internacionais”, destaca Alexandro Pedroso da Silva.

IFC/COBRECOM: (11) 2118-3200 – 0800-7023163

Website: http://www.cobrecom.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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