Colunista do Portal Comunique-se, o jornalista Pedro Zambarda foi atingido por bala de borracha disparada pela PM de SP na noite da greve geral do país
O jornalista Pedro Zambarda foi um dos integrantes da imprensa que cobriu as manifestações da última sexta-feira, 28. Além de relatar o que aconteceu na greve geral em São Paulo, especificamente com o grupo que se dirigiu às proximidades da residência do presidente Michel Temer, ele acabou entrando para a lista de profissionais da comunicação atingidos por autoridades. Colunista Portal Comunique-se, ele foi “sorteado” pela Polícia Militar de São Paulo, ficando com ferimentos no cotovelo direito e no tórax.
“Hoje fui sorteado: tomei minha primeira bala de borracha (ou de estilhaços) da PM. Voou em uma colega ao lado, que estava agasalhada, depois relou no meu cotovelo. Tenho certeza que foi a bala porque não bati o braço no chão e estava filmando. Foi no momento que os manifestantes derrubaram a cerca na casa do presidente Michel Temer”, relatou o jornalista em seu perfil no Instagram. Além de integrar o time de “articulistas-parceiros” do Portal Comunique-se, Pedro Zambarda é colaborador da rede social Storia e repórter do site Diário do Centro do Mundo (DCM).
Foi justamente pelo DCM que Pedro Zambarda relatou os bastidores da cobertura do protesto em frente à casa de Temer, no bairro paulistano Alto de Pinheiros. “Meus ferimentos foram leves e ocorreram porque eu estava de camiseta, com alguns arranhões”, pontuou. No site, o profissional informou que outros jornalistas foram atingidos por balas de borracha disparadas pela PM, que também usou bombas de gás lacrimogêneo. No Diário do Centro do Mundo, ele divulgou que alguns dos manifestantes hostilizaram a equipe do SBT que estava trabalhando no local.
O colunista do Portal Comunique-se ainda afirmou que a ação da polícia só não foi mais agressiva em razão da presença de crianças e idosos entre os manifestantes em frente à residência do presidente Michel Temer, “especialmente mais próximos do caminhão do MTST de [Guilherme] Boulos”. “Por este motivo, a Tropa de Choque não avançou tanto com sua habitual brutalidade no fim do protesto, que acabou por volta das 21h”, analisou o jornalista, que voltará às ruas da capital paulista nesta segunda-feira, 1º de maio, para cobrir as manifestações programadas para o Dia do Trabalhador.
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