Nesta segunda-feira, 29, foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data foi instituída com o objetivo de reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos causados pelo tabaco, além de alertar para a importância de se manter a saúde dos pulmões.
Ainda que o tabagismo esteja em tendência de queda no Brasil há mais de 10 anos, alguns modismos ainda atraem, principalmente os mais jovens, para o hábito de fumar. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019 demonstrou que 13,6% dos estudantes de 13 a 15 anos haviam experimentado ao menos uma vez algum Dispositivo Eletrônico para Fumar (DEF). Considerando a faixa etária de 16 a 17 anos, esse índice subiu para 22,7%.
Verdadeiro fenômeno internacional, a divulgação desses dispositivos ganhou as redes sociais com a afirmação de que causam menos danos que o cigarro de tabaco. Esse movimento fez com que o DEF passasse à categoria de objeto de desejo de jovens e adultos que pretendem parar de fumar ou desejam ingressar no “mundo do tabaco”.
No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a importação, propaganda e venda dos DEFs no país. “Os cigarros eletrônicos aquecem a nicotina (extraída do tabaco), aromatizantes e outros produtos químicos para criar um aerossol que é inalado pelas pessoas. No entanto, houve um surto de lesões pulmonares e mortes associadas ao DEF. Em fevereiro de 2020, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos Estados Unidos confirmaram 2.807 casos de lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, e 68 mortes atribuídas a essa condição. Estas condições estavam associadas aos cigarros eletrônicos que continham THC (princípio ativo da maconha) e o acetato de vitamina E, identificados nas amostras de fluido pulmonar destes pacientes. Dados emergentes sugerem ligações com doenças pulmonares crônicas e asma, bem como associações entre o uso duplo de cigarros eletrônicos e tabagismo com doenças cardiovasculares”, aponta Carolina Alves Neves, coordenadora médica de Imagem do Grupo Sabin.
Órgão do sistema respiratório, o pulmão tem a função de oxigenar o sangue e eliminar o dióxido de carbono. Por isso, é fundamental que as pessoas cuidem dele evitando danos irreversíveis. “Não fumar, praticar exercícios físicos, manter o corpo hidratado e ter hábitos alimentares saudáveis são algumas das formas de cuidar da função respiratória, garantindo o bom funcionamento não apenas do pulmão, mas de todo o corpo”, reforça a coordenadora médica do Grupo Sabin.
A realização de acompanhamento médico de rotina faz parte dos hábitos saudáveis e contribui para o monitoramento das funções respiratórias. “Com os exames da imagem, é possível verificar possíveis lesões nos pulmões e auxiliar o médico que atende o paciente a definir o diagnóstico e o tratamento”, destaca a especialista.
O serviço de imagem do Grupo Sabin em Brasília, e nas suas regionais Uberaba e Uberlândia, contam com a certificação do Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem (Padi), concedido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). A qualificação reconhece nacionalmente os serviços de imagem, avaliando os requisitos de qualidade, segurança e sustentabilidade.
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