Venho há algum tempo falando sobre a importância de nós, jornalistas, nos reinventarmos. Com o marketing digital em alta, adotado cada vez mais por empresas de todos os portes e profissionais liberais, um campo imenso está aí, pronto para explorarmos. Neste texto, mostro como um único produto digital – no caso, um e-book – pode gerar quatro jobs para jornalistas.
1º job: a escrita do e-book
Sim, há grande demanda do mercado para escrever livros eletrônicos. Empresas, palestrantes, consultores, coaches, médicos, enfim, praticamente todos que são atuantes no marketing digital criam e-books grátis ou pagos e normalmente terceirizam. Isso por falta de tempo e mesmo capacidade técnica.
As fontes até têm todo o conhecimento do conteúdo, mas não conseguem colocar no papel. Ou melhor, na tela do computador. Então, jornalistas são profissionais desejados para fazer esse serviço.
2º job: a diagramação do e-book
Nada de dizer “ah, fazer o layout não é comigo, só escrevo”. Lembre-se que hoje estamos numa nova era, na qual o mercado exige profissionais multi. A preferência dos contratantes é sempre terceirizar para alguém que faça de tudo.
Talvez você não saiba, mas hoje em dia existem ferramentas incríveis para fazer o design de um e-book de forma MUITO fácil. Mas muito fácil mesmo, do tipo arrasta e cola. Sem precisar recorrer a designers, programadores, Power Point… E acredite: além de tudo, é divertido fazer.
3º job: a criação de Landing Pages
Imagino que em algum momento você já tenha baixado um livro eletrônico. O e-book está aí, aos montes no mercado, e é o que chamamos de “isca” no marketing digital. Ou seja, é um material oferecido gratuitamente e que, para ter acesso, o interessado precisa fornecer alguns dados, como nome e e-mail. É algo do tipo “eu te dou, de graça mesmo, um conteúdo relevante, mas em contrapartida você me informa seus dados, ok?”.
E para disponibilizar o e-book que você escreveu e diagramou, é necessário criar a chamada “landing page” (ou Página de captura). Ela tem esse nome justamente porque é ali que captamos as informações dos usuários, como nome e e-mail. Exatamente como essa página ao lado.
Este é mais um job que tem muita demanda do mercado e que você, como jornalista, também pode fazer. Usando programas específicos, que são muito intuitivos e nem exigem conhecimento em HTML, por exemplo, e aproveitando modelos já existentes, você não vai demorar nem 10 minutos para criar a página.
4º job: sequência automática de e-mails
Por que é necessário pegar os dados do lead (potencial cliente) nas landing pages? Porque desta forma será possível a marca iniciar relacionamento bastante eficaz com esse usuário. Assim, com o tempo, abastecendo o lead com mais conteúdo, depoimentos, resultados conquistados, entre outras informações, a empresa conquistará a chamada “autoridade”. Com essa confiança adquirida, aumentam (e muito!) as chances de um lead comprar o produto ou serviço da marca com a qual está se relacionando. Esse é o objetivo final de quem atua com marketing digital. Atrair, se relacionar e vender.
Portanto, não basta apenas escrever, diagramar e disponibilizar um e-book. É preciso gerar relacionamento com esses usuários. E como isso é feito? Através da chamada sequência automática de e-mails. São mensagens criadas uma única vez e programadas em sistemas inteligentes. Ou seja, a ferramenta vai disparar os e-mails automaticamente para todos que fizerem o download. E ainda dá para personalizar, colocando o nome da pessoa, e definir quantos dias depois do download o lead vai receber o e-mail, e depois o segundo, o terceiro… Taí mais um job que você, jornalista, com todo seu poder de comunicação, pode oferecer ao mercado.
Gostou?
Meu objetivo com os materiais que publico aqui no site e com curso que ministro é mostrar a você que há um campo enorme de atuação para nós, jornalistas. Há (muita!) vida além das redações, emissoras e assessorias de imprensa.
Espero que esse conteúdo tenha sido útil. E tomara que eu te veja numa das minhas próximas turmas do curso Marketing Digital para jornalistas!