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Como a auditoria de dados de CRM pode fazer uma empresa economizar 2% do faturamento anual

23/2/2021 –

Nos últimos anos, a importância do CRM (Customer Relationship Management) para a gestão de clientes ganhou ainda mais evidência. Afinal, em um cenário tão competitivo, manter um bom relacionamento é essencial para a fidelização de clientes e isso só é possível a partir de estratégias eficientes que colocam o cliente sempre em primeiro lugar.

Contudo, para que o trabalho de CRM seja realmente estratégico, a base de dados deve ser constantemente atualizada, o que influencia diretamente nos resultados comerciais e ainda garante que a companhia esteja enquadrada na nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Por isso, realizar uma auditoria de dados de CRM é de suma importância para uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. “Ser cuidadoso com a base de CRM pode trazer inúmeros benefícios para o negócio: sua comunicação se torna mais ágil e assertiva, as chances de vendas aumentam e o risco de ser autuada na LGPD é praticamente nulo”, explica Maucir Nascimento, especialista da Speedio em Growth, Marketing e Vendas.

Ainda segundo o especialista, a atualização da base de clientes e prospects está sendo um grande problema para muitas companhias, pois é uma tarefa árdua e que demanda tempo, mas a máquina de vendas não pode parar e, ao mesmo tempo, todas as informações precisam ser revistas o mais rápido possível.

Isso porque, a nova lei de proteção de dados já está em vigor e suas penalidades começam a ser aplicadas em agosto de 2021 para as empresas que não cumprirem todas as regras. “A multa da LGPD representa em média 2% do faturamento da empresa”, alerta Nascimento. Isso sem contar outras sansões que a empresa pode sofrer.

Outro fator que dificulta a auditoria das informações do CRM é o tamanho da base, principalmente para as grandes organizações, que contam com um volume imenso de informações coletadas ao longo dos anos. E tudo isso vale dinheiro. “O principal desafio é fazer toda revisão desses dados em um prazo curtíssimo”, reforça Maucir.

Porém, caso todas essas informações não sejam revistas e validadas, “esses dados não poderão ser usados para fins de prospecção ou qualquer outra coisa dentro da empresa e deverão ser totalmente descartados”, avisa.

Uma luz no fim do túnel para o CRM 2.0

Hoje a tecnologia tem sido a grande aliada de muitos negócios e em muitas situações, incluindo a gestão eficiente e atualização do CRM. Recursos baseados em Inteligência Artificial e Big Data estão sendo utilizados na validação de contatos de bancos de dados já existentes.

“Com esse tipo de tecnologia é possível fazer toda a auditoria das informações contidas no CRM a partir de fontes públicas, que estão disponíveis nas redes sociais, órgãos governamentais e sites, por exemplo”, explica Nascimento.

A partir dessa “higienização de dados”, além de eliminar todas as informações que não são mais válidas, como telefones e e-mails inexistentes, removem-se também os dados de pessoas físicas, que por sua vez não estão alinhados com a LGPD. “Ao executarmos uma auditoria, temos a preocupação de adotar esses critérios e garantir que todos os dados estejam de acordo com a legislação vigente”, detalha Maucir.

Mas para quem ficaria a responsabilidade sobre a integridade das informações revistas e validadas? “Caso a validação de dados seja questionada, caberá à empresa responsável pela auditoria a comprovação de que todas as informações mantidas no CRM são de fontes públicas”, ressalta.

Deste modo, o CRM da empresa está atualizado e enquadrado em todas as regras atuais, o que certamente irá favorecer as ações de relacionamento com os clientes e gerar novas vendas.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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