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Como a Covid-19 acelerou a transformação digital nas indústrias

São Paulo, SP 13/10/2020 – Muitos executivos da indústria brasileira veem a transformação digital como oportunidade de crescimento e ganho de competitividade, e não como um risco.

Não é de hoje que se debate a quarta revolução industrial – onde máquinas robotizadas vão desempenhar o papel central e haverá a convergência das tecnologias digitais, físicas e biológicas. A velocidade, o alcance e o impacto nos sistemas são o que mais surpreende. O universo corporativo caminha lentamente em direção a essa transformação digital, mas a pandemia certamente contribuiu para acelerar processos.

Na opinião de Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, esse movimento de modernização da indústria nacional ganhou novos contornos com a Covid-19. “Muitos executivos da indústria brasileira veem a transformação digital como oportunidade de crescimento e ganho de competitividade, e não como um risco. A bem da verdade, qualquer negócio pode ficar defasado se as principais tendências da transformação digital forem negligenciadas. A boa notícia é que não é tão difícil acompanhar os movimentos do mercado e implantar novas tecnologias que, especialmente nos últimos meses, se tornaram mais relevantes”.

Filadoro afirma que, no médio prazo, as fábricas inteligentes estarão conectadas com toda uma cadeia de agentes que completam o ciclo, ou seja, vão estar conectadas com a área comercial e, inclusive, com o usuário final. “Da mesma forma como as geladeiras vão avisar ao usuário quando determinados alimentos precisarem ser repostos, elas também poderão estar conectadas ao mercado de preferência do morador e facilitar o processo de reabastecimento. Também a indústria poderá ser avisada sobre um aumento de demanda, através de recursos de inteligência artificial combinados com machine learning. Com o tempo, o que se espera é que a indústria trabalhe sob demanda, sem desperdícios e maximizando o aproveitamento das matérias-primas, além do tempo de trabalho dos colaboradores envolvidos no processo de produção”.

O especialista destaca as cinco principais ferramentas de transformação digital nas indústrias:

1. Inteligência artificial e Machine Learning. “O aprendizado das máquinas deriva da inteligência artificial e implica em computadores ou robôs programados para aprender a desempenhar algo que antes era restrito a humanos. Novos dados vão sendo gerados e transformados em informações que faltavam ou que nunca haviam sido consideradas em sua importância global. Isso certamente acaba encorajando equipes a melhorar o nível de desempenho profissional, entregando resultados muito mais próximos do nível de excelência desejado. Trata-se de um avanço útil e poderoso para as indústrias. No longo prazo, as próprias máquinas deverão se encarregar de ‘pensar’ o negócio como um todo, propondo novas ideias e soluções durante a interação com os profissionais envolvidos”.

2. Data Science. “Um dado isolado não significa nada. Ele só tem valor quando transformado em conhecimento. Este sim permite tomar uma decisão mais assertiva e com mais chances de sucesso. Ainda são poucas as indústrias que sabem ler, interpretar e extrair valor dos dados gerados internamente ou ainda tirar proveito de dados externos para dinamizar seus negócios. Aquelas que conseguem obter novos insights, monitorando e otimizando a produção a partir dos dados atuais, estão na vanguarda dos acontecimentos. Quando e análise de dados atinge um patamar mais elevado, consegue melhorar a experiência do cliente, agilizar operações e inovar em velocidade máxima”.

3. 5G. “As operadoras de telefonia móvel têm anunciado a tecnologia 4,5G e, mais recentemente, a 5G. Certamente, vários players dessa indústria estão fazendo o possível e o inimaginável para que ainda em 2020 as pessoas realmente tenham acesso ao 5G com tudo o que essa tecnologia implica. O que mais vai impactar os negócios é o ganho de conectividade, velocidade e qualidade da comunicação em rede. Isso, por sua vez, vai impulsionar a Internet das Coisas (IoT) e ajudar as empresas a combinar novas fontes de dados com as já tradicionais, examinando informações em tempo real e agilizando mudanças”.

4. XaaS – Tudo como serviço. “XaaS significa ‘qualquer coisa como serviço’ e ganhou ainda mais importância com a pandemia – quando tudo e todos passaram a considerar a tecnologia como aliada em tempos de distanciamento social. Se antes já estavam consolidados alguns modelos de serviços em nuvem, como SaaS (software como serviço), PaaS (plataforma como serviço) ou ainda IaaS (infraestrutura como serviço), agora basicamente tudo pode estar disponível como serviço – enquanto continuamos a ver a evolução da nuvem em híbrida ou multicloud. Isso representa um ganho de agilidade sem precedentes”.

5. Multicloud. “A hospedagem tradicional de TI está cedendo cada vez mais espaço para a multicloud, que implica no uso de múltiplos serviços em nuvem. Esse tipo de tecnologia permite a redução dos gastos em infraestrutura de TI, que em geral exige expressivos investimentos, custos de manutenção e contratação de profissionais especializados. As empresas deixam de depender apenas de um fornecedor de nuvem, onde seus dados e serviços são armazenados e gerenciados, e passam a contar com uma gama maior de fornecedores. Isso representa maior flexibilidade, inovação e inclusive conformidade regulatória. É certo que tem muito ainda que se desenvolver, mas é um caminho sem volta, já que uma das virtudes da multicloud é desbloquear agilidade, eficiência e economia de custos sem precedentes”.

Fonte: Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud com mais de 25 anos de atuação na área de Segurança, Virtualização e Infraestrutura. www.onlinedatacloud.com.br

Website: http://www.onlinedatacloud.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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