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Como a dieta vegana interfere na performance de atletas

São Paulo 31/3/2021 –

A ideia de que veganos só se alimentam de alface já está ultrapassada há muito tempo. Outro mito que já foi refutado é que pessoas que não comem nada de origem animal tendem a ser fisicamente mais fracas do que os onívoros. No entanto, para garantir bons resultados de exercícios físicos, a dieta, seja ela qual for, precisa de uma atenção especial.
Dizer que a dieta vegana reduz o desempenho físico não é verdade, garante Keli Pittner, nutricionista da Cia Athletica. “Assim como toda pessoa que deseja alcançar um objetivo em relação ao desempenho físico, atletas vegetarianos e veganos também precisam ajustar a dieta para que isso aconteça. O ajuste na alimentação foca principalmente na boa recuperação muscular”, explica a nutricionista.

Atletas veganos não são mais fracos

A alimentação vegana ou vegetariana não torna o atleta mais fraco, muito pelo contrário. “A mais recente revisão científica sobre o tema da performance desportiva concluiu que uma alimentação deste gênero em nada interfere no desempenho dos atletas. Muito pelo contrário, ela pode ajudar na performance dos atletas ao garantir maiores reservas de energia, um melhor sistema imunológico e um efeito alcalinizante no balanço ácido-base do corpo”, explica Pittner.

Portanto, a dieta vegana deixa de ser olhada com desconfiança e passa a ser indicada para a melhora da performance dos atletas. “Ela assegura uma melhor qualidade nutricional na alimentação dos atletas, melhora as reservas de energia, reforça o sistema imunológico, reduz níveis de inflamação no corpo, aumenta o número de antioxidantes no organismo e reduz o risco de várias doenças crônicas a longo prazo”.

Como garantir uma dieta equilibrada apenas com vegetais

A proteína é fator essencial para praticantes de atividade física e atletas de alto rendimento. As proteínas de origem vegetal também oferecem a nutrição diária adequada: todos os tipos de feijão e a soja contam com boa concentração de proteínas em sua composição. É possível consumir mais leguminosas extremamente ricas em proteína, como grão de bico e lentilha. “É importante não se prender a um alimento específico. A variedade de alimentos ricos em proteínas é enorme e, quanto mais diversa é a alimentação, melhores serão os resultados da dieta”, alerta a nutricionista.

Apesar de, inicialmente, ser uma das maiores preocupações na hora da substituição, a nutricionista conta que proteína não é o único elemento que precisa de atenção e lista alguns elementos também essenciais para uma dieta que visa performance:

Aminoácidos – O corpo precisa dos 9 aminoácidos essenciais: valina, leucina, isoleucina, triptofano, histidina, lisina, metionina, fenilalanina e treonina. Todos esses aminoácidos são encontrados em abundância no reino vegetal: grão-de-bico, soja, alguns feijões, trigo-sarraceno, quinoa, amaranto, sementes de cânhamo e pistache contêm todos os aminoácidos essenciais.

Ferro – Os níveis de ferro têm grande importância para atletas ou praticantes de atividade física, já que ele participa de reações metabólicas que produzem energia e atuam na oxigenação dos tecidos musculares e no sistema imunológico. “A deficiência desse mineral pode ocasionar redução na performance do atleta. Por isso, a alimentação deverá ser rica em nitratos provenientes dos vegetais como espinafre cru, beterraba e rúcula”, orienta a nutricionista.

Vitamina B12 – faz parte das vitaminas do complexo b. Esse grupo atua na transformação dos nutrientes dos alimentos em energia e função cognitiva. Além disso, influencia na saúde da pele, cabelo e olhos. Pode ser encontrada no abacate, brócolis, batata, além de suplementos polivitamínicos.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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