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Como a tecnologia entrega eficiência no período da Covid-19

São Paulo, SP 5/6/2020 – A pandemia demonstrou a importância da prontidão digital, que permite que os negócios e a vida continuem de uma forma diferente, mas eficiente.

Nos últimos três meses o mundo aprendeu finalmente a trabalhar em home office. A pandemia do novo coronavírus exigiu medidas por vezes drásticas para conter a disseminação da doença. O mundo já soma mais de seis milhões de casos e o Brasil agora ocupa a segunda posição no ranking, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Todos estão aprendendo a conviver com esta fase de incertezas, tentando movimentar a economia do jeito que é possível. Mas uma coisa é certa: o delivery de tecnologia está aumentando mais do que o previsto e deve ser responsável por adiantar várias tendências que caminhavam a passos lentos.

Dados da 31ª Pesquisa Anual do Uso de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil, divulgada no início deste mês pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelam que o Brasil registra 424 milhões de dispositivos digitais em uso atualmente, entre smartphones, tablets, notebooks e computadores – o que dá em média dois dispositivos por habitante. Mais da metade deles são celulares inteligentes. Mesmo antes da pandemia, o vídeo ocupava mais de 70% do conteúdo transmitido pela rede móvel. Isso aumentará exponencialmente no mundo pós-Covid-19 e sobrecarregará as redes móveis que não foram projetadas para lidar com essa carga.

Na opinião de Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, “a pandemia demonstrou a importância da prontidão digital, que permite que os negócios e a vida continuem de uma forma diferente, mas eficiente. Criar a infraestrutura necessária para apoiar um mundo digitalizado, além de incorporar as tendências que garantem competitividade nos negócios, é essencial para qualquer empresa. O que nós estamos vendo é o tripé que mantém a vida das pessoas assentado em bases tecnológicas. Ou seja, o trabalho deve estar o mais digitalizado possível, os estudos a distância têm de ser uma opção viável para todos o quanto antes e o entretenimento deve ser socorrido pela tecnologia enquanto aglomerações significarem risco aumentado para a disseminação da doença”.

Filadoro aponta TRÊS tendências que estão transformando rapidamente a realidade:

1. Virtualização. “O volume de dados transmitidos aumentou muito durante a quarentena, levando as operadoras móveis a fazer com que a infraestrutura de rede seja capaz de suportar esse aumento. Como recursos físicos demandam altos investimentos, a virtualização vem se mostrando uma opção inteligente. A virtualização de RAN (Regional Area Network), por exemplo, vem sendo adotada por muitas operadoras de rede. O ganho de escalabilidade e elasticidade resulta numa rede mais eficiente e econômica. Além disso, a virtualização também pode ser empregada em rede aberta, abrindo caminho para a inovação. Outro ponto importante são os desktops virtuais. Essa solução permite ao colaborador acessar o ambiente da empresa com todas as aplicações existentes. É possível trabalhar remotamente como se estivesse na mesa de trabalho da empresa, com todos os dados necessários para dar continuidade às atividades de rotina. Quando o isolamento chegar ao fim, ainda assim é prudente deixar desktops em nuvem, para que sejam ativados em situações de emergência”.

2. Compartilhamento de espectro. “Já se sabe que o compartilhamento de infraestrutura será fundamental para o bom desenvolvimento do 5G no país, incluindo postes, torres, dutos, condutos etc. Mas também o espectro deve ser compartilhado, maximizando sua utilização e ainda abrindo oportunidade para novos negócios. As tendências tecnológicas deixam claro que em um mundo pós-Covid-19 mais conteúdo será assistido e consumido em dispositivos móveis. As videoconferências caíram rapidamente no gosto das pessoas, principalmente porque eliminam o problema do deslocamento – tão complexo nas grandes cidades. Sendo assim, vão continuar a ser um recurso muito usado em reuniões, aulas online ou vídeos para entretenimento. Para evitar o congestionamento da rede e melhorar a experiência do usuário, as empresas vão aderir a um dos vários tipos de compartilhamento de espectro”.

3. Inteligência Artificial. “A inteligência artificial e o aprendizado de máquina estão desempenhando um papel cada vez maior nas empresas. Quando a comunicação estiver sendo feita com auxílio desses sistemas, fazendo uso de espectro compartilhado, a carga será monitorada continuamente nas várias redes. Dependendo dos dados, do número de usuários e da carga da rede, a inteligência artificial pode contribuir na tomada de decisão quando se tem de escolher parâmetros ideais para fornecer conteúdo. Sendo assim, as redes podem decidir automaticamente mudar a transmissão de um espectro para outro em tempo real, melhorando bastante a experiência do usuário. Além disso, a inteligência artificial é capaz de transformar dados em conhecimento, levando à tomada de decisões mais assertivas e com mais chances de sucesso. As empresas que conseguem obter novos insights, monitorando o negócio a partir dos dados atuais, otimizando os processos e monetizando o conhecimento adquirido através da análise dos dados estão na vanguarda dos acontecimentos. É essa análise de dados, levada a um patamar mais elevado, que permitirá melhorar a experiência do cliente, agilizar operações e inovar em velocidade máxima”.

Fontes:
Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, empresa com 26 anos de atuação na indústria de TI. www.onlinedatacloud.com.br

https://abori.com.br/tecnologia-e-engenharia/pandemia-deve-acelerar-a-transformacao-digital-no-brasil-aponta-fgv/

file:///Users/helo/Downloads/22-11-2016-qualcommmudancas-na-politica-deespectro.pdf

Website: http://presspagina.com.br/noticia/negocios_-_como_a_tecnologia_entrega_eficiencia_no_periodo_da_covid-19

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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