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Como desenvolver uma loja criativa na internet

Rua 7 de Setembro, 303B – Centro – Cordeirópolis SP 17/5/2021 – Os cinco sentidos são: olfato, paladar, visão, audição e tato. Mas, como explorar todos esses sentidos vendendo na internet?

Nunca houve tantas lojas on-line antes. Não é nada raro encontrar alguém que empreende através de uma loja virtual. Um levantamento realizado pelo Paypal Brasil em 2020 mostrou que o mercado de comércios on-line cresceu cerca de 40,7% no ano passado, com mais de 1,3 milhão de lojas virtuais. O fato é que, com tanta variedade de lojas na internet, é preciso ter criatividade para, de fato, desenvolver uma loja criativa, que tenha os seus diferenciais e chame a atenção do potencial consumidor.

Como uma loja pode ser criativa e inovadora

O primeiro passo é definir e segmentar a futura loja. É preciso ter em mente qual produto será vendido, qual é o público-alvo deste produto, qual o investimento necessário e qual será a margem de lucro. Depois disso, o futuro empreendedor virtual precisa fazer uma boa pesquisa, analisando as lojas virtuais que vendem o mesmo que ele venderá. Essa pesquisa tem o intuito de analisar como estão os preços, se esse mercado está aquecido ou não e, mais que isso, analisar qual é a metodologia que as lojas virtuais estão usando para vender esses produtos.

Analisando a forma como outras empresas vendem o mesmo produto, é possível pensar e definir estratégias para diferenciar o que será vendido. As inovações possíveis de serem aplicadas em uma loja virtual são ilimitadas. Se o produto é muito parecido com outros do mercado, o vendedor pode criar uma abordagem diferente para vendê-lo, seja montando kits onde o produto está inserido, elaborando campanhas de marketing que envolvam influenciadores digitais, ou fazendo com que o produto seja personalizado para datas especiais, por exemplo.

Produtos que chamam a atenção e se diferenciam dos outros

Se o futuro empreendedor digital ainda não decidiu o que venderá, vale a pena pensar em produtos que carregam propostas e mensagens totalmente surpreendentes, fazendo com que o marketing aconteça de forma ainda mais natural, quando todos aqueles que passarem pela loja virtual se lembrarão do produto, mesmo quando estiverem desconectados.

Um exemplo disso é a loja virtual Caustica. A aposta da loja está em “aggressive trademark” ou “marca agressiva” em português. A “agressividade” da loja está na exposição e venda de produtos totalmente diferentes do que é visto habitualmente na internet. Os objetos vendidos são diferentes dos convencionais e uma simples camisa se transforma em uma camisa temática, com frases engraçadas e que atingem em cheio alguns públicos e tribos, além de objetos de decoração inovadores, daqueles que quem visualiza automaticamente pensa em alguém que conhece e que se identificaria com a frase contida no produto.

Por isso, é de extrema importância que aquele que pensa em criar a sua loja virtual analise o mercado como um todo e perceba o que pode ser feito para distinguir o próprio negócio dos demais. Sempre haverá um fornecedor distribuindo produtos “fora da caixinha”, e se o vendedor faz a linha mais tradicional, com produtos comuns, pode focar a criatividade nos sentidos sensoriais do potencial comprador.

Experiência de compra com sentidos sensoriais

Os cinco sentidos são: olfato, paladar, visão, audição e tato. Mas, como explorar todos esses sentidos vendendo na internet?

Muitas pessoas já devem ter tido seus sentidos despertados ao comprar algo pela internet que chegou cheiroso, diferente do que havia comprado em outras ocasiões, com um perfume agradável. E não são raras as encomendas que chegam super embaladas, com belos laços, decorações, e até com algum chocolate ou balinha de presente por ter escolhido a loja para consumir, causando um efeito de surpresa e alegria, fazendo com que o subconsciente memorize aquela experiência positiva. Assim como navegar por algum site de compras com um layout incrível e com cores da identidade visual da marca extremamente bem trabalhadas, o que também chama a atenção. Ainda existe a possibilidade de realizar uma compra em algum site com efeitos sonoros especiais, com algum vídeo de algum famoso falando sobre o que estava sendo vendido, ou alguma música que fez com que o consumidor tivesse um desejo ainda maior pelo produto, otimizando a sua experiência de compra.

Com essas experiências fica fácil perceber os cinco sentidos sensoriais virtualmente apresentados. Essas táticas são usadas há muito tempo por lojas físicas, os cheiros, as balinhas que ficam à disposição dos compradores, a música que toca em um volume ambiente, as amostras grátis ou demonstrações palpáveis do produto, a degustação, a combinação de cores da loja e afins. Com criatividade é possível, facilmente, reproduzir todas essas táticas em uma loja virtual criativa e inovadora, superando as expectativas do cliente e tornando a loja altamente memorável, fidelizando o cliente de forma intensa.

Por isso, a experiência do comprador pode distinguir e destacar uma loja, desde o momento que o consumidor percebe a existência do seu produto até a chegada do pacote em casa. Tudo o que acontece nesse trajeto pode tornar uma loja maravilhosa ou fazer com que alguém nunca mais queira ouvir falar do nome do comércio virtual.

Conclusão

Uma loja criativa e inovadora se atenta aos detalhes, planeja e cuida de cada etapa da jornada de compra, apresentando os produtos de forma que foge do comum. Tudo isso tira o cliente do automático e desperta o interesse de explorar a loja e o produto como um todo. Para aqueles que não querem ser “mais um” na multidão de lojas virtuais, aplicar essas dicas no próprio negócio pode ser uma ótima maneira de ver resultados positivos e gradativos.

Website: http://caustica.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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