A Imprensa Mahon esteve nos dias 3 e 4 de maio no evento Sul Audiovisual Market, organizado pela Fundacine, em Porto Alegre. Lá, Krishna Mahon comandou palestras que contaram com a presença de 5 players da TV paga. Estiveram presentes Felipe Ferrari, do grupo Fox; Maria Rita Nepomuceno, do CineBrasil TV; Ana Paula Mansur, do Canal Curta!; Ramiro Azevedo, dos canais da Box Brazil; e João Godoy, da PlayKids.
Durante a troca de ideias, os executivos disseram o que seus canais estão procurando, ensinaram como enviar projetos, contaram um pouco sobre a rotina nos canais e deram dicas preciosas para estudantes e produtores de audiovisual. Listamos abaixo algumas das principais:
Maria Rita, da CineBrasil TV, deu a entender que recebe materiais que os próprios produtores admitem: não são bons. Ou estão inacabados. Ela avisa: não faça isso! “Sempre digo para não enviar teaser se estiver ruim. Gente, por que que mandar? Por quê? ‘Olha, tô te mandando, mas tá sem edição de som’. Por que me mandou? Isso só mostra que o produtor não sabe realizar”.
Felipe Ferrari, do grupo Fox, foi pela valorização do roteiro. Para ter chance de emplacar nas emissora da empresa, é necessário vender uma boa história, enfatiza. “No pitching, preocupe-se mais com a história e menos com ambiente e o contexto dela. Alguns produtores gastam muito pra explicar tudo. E perdem assim minutos preciosos da rodada de negócios”.
Idealizadora da Imprena Mahon, canal parceiro do Portal Comunique-se, e comandante da série de palestras, Krishna Mahon, também falou da importância de fazer um bom pitching. E não só do interessado externo em emplacar algum projeto na televisão. “Para o canal entender, para todo o Olimpo para quem aquele executivo responde entender o que vocês estão apresentando, ele tem que fazer o pitching interno dele pra zilhões de pessoas que estão naquele Olimpo”, explicou a comunicadora.
“O ideal é você ter um monstrinho de dois minutos que conte aquele história, que dê referencias de linguagem, que mostre como você vai contar aquela história. Sem abrir câmera, sem gastar muito, só na sua ilha de edição. Roubando no jogo, pegando imagens, falas e tudo o mais de filmes e séries que já existem, fazendo assim uma bricolagem pra conseguir passar aquela ideia”, complementou Krishna.
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