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Como escolher o melhor suplemento de proteína

São Paulo 29/4/2020 – Conheça aqui as melhores marcas de proteínas do mercado

A febre pelos suplementos de proteína, que começou com os atletas e a turma da academia em busca de músculos definidos, hoje se espalhou pelos mais variados tipos de público.
Consumir proteína não é somente uma questão estética, mas também de saúde, já que com o envelhecimento, o corpo humano perde músculo e as proteínas são essenciais para a preservação e construção das fibras musculares.
Com o aumento da procura, a indústria de suplementos desenvolveu uma enorme gama de produtos e muitas vezes, o consumidor encontra dificuldade na hora de escolher a melhor opção. A proteína pode ser encontrada na forma concentrada, isolada, hidrolisada, em blend, etc. Além disso, o rótulo apresenta várias siglas, números e quantidades que podem confundir bastante.
Na dúvida sobre qual suplemento comprar, alguns concluem que os importados, por serem mais caros são os melhores. Mas será que esta lógica é certa?

Como saber qual o melhor suplemento?

Importado ou nacional, o primeiro ponto a ser levado em conta para avaliar a qualidade de um suplemento é a concentração proteica. Em geral, quanto mais proteínas e menos carboidratos, melhor.
O segundo ponto é a credibilidade da empresa e das informações contidas na embalagem. Nesta hora, o consumidor enfrenta duas dificuldades: na maioria das vezes, não há clareza na quantidade exata de proteína dos produtos e infelizmente, nem sempre os números presentes nos rótulos são confiáveis.
Justamente para comprovar a qualidade do suplemento e verificar a veracidade das informações fornecidas pelas empresas são feitos laudos comparativos, que medem a quantidade de proteína em cada embalagem.

Resultado dos laudos: credibilidade do fabricante

O resultado dos laudos e a pesquisa por informações avalizadas são importantes aliados para conferir a qualidade da suplementação alimentar e a credibilidade do fabricante e do distribuidor.
A Proteste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, já divulgou laudos com análises sobre várias proteínas oferecidas no mercado.
O empresário e ex-atleta Félix Bonfim, pioneiro no Brasil na divulgação de laudos, publicou ao longo de 2019, vídeos no YouTube, com o resultado da análise de oito tipos de proteínas.
O laboratório que realizou os testes é certificado pelo Inmetro, Anvisa, ISO 17025 e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Foram analisados os seguintes tipos de suplementos proteicos:

Whey protein concentrada (WPC), Whey protein isolada (WPI), blend de proteínas Whey a 3W, blend de proteínas com soja, blend de proteínas sem soja, proteína para mulheres, proteína da carne bovina e a proteína do ovo a albumina .
A boa notícia é que as melhores marcas nacionais estão no mesmo patamar das importadas.
A empresa que mais se destacou nos laudos foi a Iron Fight, com quatro primeiros lugares e a Growth Suplementos, com dois primeiros lugares.
Confira na tabela, os resultados das marcas e produtos.

Aonde encontrar a informação exata sobre a concentração de proteína em um suplemento?

O segredo está no rótulo! As embalagens dos produtos com Whey protein e outros tipos de proteína estão repletas de números e nomes em destaque, como por exemplo: concentrado, isolado, hidrolisado, blend etc.
São detalhes importantes, mas para conferir a quantidade de proteína por dose, em geral, é preciso fazer uma conta simples.
Divida a quantidade de proteína presente em cada dose pelo tamanho da dose. Por exemplo: O suplemento tem 24g de proteína por dose e cada dose tem 30g. 24 dividido por 30 = 80% de concentração proteica por dose.

A seguir, as proteínas em pó mais consumidas:

Whey Protein – proteína extraída do soro do leite de vaca. Tem alta concentração de aminoácidos essenciais – glutamina e BCAA. Para diminuir o teor de água e aumentar o valor proteico, passa por três tipos de filtragem:

Whey protein concentrada (WPC)- Resultado da primeira e mais simples filtragem. Tem entre 35% e 80% de proteína. Quanto mais proteína, menos carboidrato e gordura.

Whey protein isolada (WPI)- Com um processo de filtragem mais elaborado, pode chegar a 90% de proteína.

Whey protein hidrolisada (WPH) – Além de passar pelos dois processos de filtragem anteriores, a proteína é quebrada em fragmentos menores, os peptídeos. O resultado é um suplemento, com grande quantidade de proteína e de rápida absorção.

Blend de whey – os três tipos de proteínas reunidas (WPC + WPI + WPH). A mistura de proteínas com lenta, moderada ou rápida absorção pode apoiar a estratégia nutricional para alcançar o objetivo de cada consumidor. Mantendo por um tempo maior ou menor a circulação de aminoácidos na corrente sanguínea.

Proteínas vegetais – proteínas do arroz, ervilha, amêndoa, soja etc. Procuradas não só pelos vegetarianos, mas também pelos intolerantes à lactose. Estudos recentes indicam que os suplementos vegetais possuem qualidades equivalentes aos de origem animal. Também são encontradas nas formas concentrada e isolada. Têm absorção mais lenta do que a do whey.

Beef Protein – proteína da carne bovina, ideal para quem é intolerante à lactose. Rica em creatina e com a absorção tão rápida quanto à da proteína whey hidrolisada.

Albumina – proteína da clara do ovo desidratada. Antes de surgir a proteína whey, a albumina era a mais consumida. Tem baixo custo e boa qualidade, é rica em aminoácidos essenciais, os BCAAs, auxilia no metabolismo e na manutenção do peso

Vale destacar que é necessário procurar a orientação de um médico ou nutricionista para melhores resultados.

Website: https://www.clubefelixbonfim.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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