Women in the Workplace 2021 é o maior estudo corporativo sobre o estado das mulheres na América. Em 2015, a LeanIn.Org e a McKinsey & Company lançaram o estudo para fornecer às empresas insights e ferramentas para promover a diversidade de gênero no local de trabalho. Entre 2015 e 2021, mais de 750 empresas participaram do estudo e mais de um quarto de milhão de pessoas foram entrevistadas sobre suas experiências no local de trabalho.
De acordo com dados da pesquisa, mulheres têm menos chances de serem promovidas do que homens. As mulheres continuam a enfrentar um “degrau quebrado” no primeiro passo para gerente: para cada 100 homens promovidos a gerente, apenas 86 mulheres são promovidas. Como resultado, os homens superam significativamente as mulheres no nível de gerente, o que significa que há muito menos mulheres para promover a níveis mais altos. O “degrau quebrado” provavelmente explica por que a representação de mulheres nos níveis de gerente sênior, diretor e vice-presidente melhorou mais lentamente do que no geral. Evidenciando que, muitas vezes, elas precisam trabalhar mais para atingir cargos de liderança e, consequentemente, ter uma equipe que apresente resultados acima da média.
“Nesse sentido, a construção de uma equipe de alta performance pode ser um diferencial para as mulheres que lideram empresas. Um time assim é composto por profissionais engajados, que possuem habilidades complementares e que trabalham de maneira eficiente para alcançar os objetivos traçados pela organização”, esclarece Deiah Rodrigues, empresária e especialista internacional em Processos Gerenciais.
Conforme a pesquisa, apesar do estresse e exaustão adicionais, as mulheres estão se tornando líderes mais fortes e assumindo o trabalho extra que vem com isso: em comparação com os homens no mesmo nível, as mulheres estão fazendo mais para apoiar suas equipes e promover os esforços de diversidade, equidade e inclusão.
Além disso, quando se fala em liderança feminina, é importante ressaltar que as mulheres costumam ter uma abordagem mais colaborativa e empática, e essas características podem ser muito úteis na hora de construir uma equipe de alta performance, já que a comunicação e o trabalho em equipe são fundamentais nesse processo, ressalta Deiah Rodrigues.
A especialista explica que para criar uma equipe de alta performance, é importante que a líder tenha uma visão clara dos objetivos da empresa e dos papéis que cada integrante da equipe deve desempenhar. É preciso também que haja um investimento em capacitação e treinamento, para que os profissionais estejam preparados para as demandas da organização. E que além da equipe, é importante contar com processos gerenciais que a beneficiem, pois eles proporcionam uma estrutura que ajuda a organizar e otimizar as atividades, permitindo que os profissionais trabalhem de maneira mais eficiente, aumentando a produtividade e a qualidade do trabalho.
O estudo aponta que em comparação com os homens em posições semelhantes, as mulheres gerentes estão consistentemente fazendo mais para promover o bem-estar dos funcionários, incluindo a verificação dos membros da equipe, ajudando-os a gerenciar cargas de trabalho e fornecendo suporte para aqueles que estão lidando com o esgotamento ou navegando nos desafios do trabalho / vida.
E Deiah Rodrigues enxerga nos processos gerenciais bem estruturados, que incluem atividades de planejamento, organização, coordenação e controle, um forte aliado para que as atividades da equipe estejam alinhadas com os objetivos da empresa e que cada profissional esteja ciente do seu papel no processo, pois ao implementar processos gerenciais eficientes, uma equipe de alta performance se beneficia de diversas maneiras, tais como:
Maior eficiência: com processos bem estruturados, a equipe pode trabalhar de maneira mais assertiva, reduzindo o tempo necessário para realizar as atividades e aumentando a produtividade.
Melhor qualidade: com processos gerenciais adequados, é possível garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com padrões de qualidade definidos pela empresa.
Maior engajamento: quando os profissionais entendem as demandas que devem realizar e como elas se encaixam nos objetivos da empresa, eles se sentem mais motivados e engajados.
Melhor comunicação: processos gerenciais bem estruturados promovem uma comunicação mais clara e eficiente entre os profissionais da equipe, o que evita erros e retrabalho.
Menor probabilidade de falhas: com processos bem definidos, a equipe pode identificar e corrigir problemas com mais facilidade, reduzindo a probabilidade de falhas.
Conforme a pesquisa levantou, os gerentes estão na linha de frente das experiências diárias dos funcionários, o que significa que suas ações têm um impacto significativo no esgotamento e no bem-estar dos funcionários. Para melhorar os resultados, os gerentes devem concentrar sua atenção em três áreas-chave: modelar os limites do trabalho / vida, garantir que o desempenho seja avaliado com base nos resultados e apoiar o bem-estar dos funcionários.
Para Deiah Rodrigues, uma equipe que utiliza processos gerenciais adequados pode ser mais eficiente, produtiva e engajada, entregando resultados melhores , de maior qualidade e mantendo o bem estar, sendo importante destacar que uma equipe de alta performance não se constrói da noite para o dia. É preciso ter paciência e persistência para encontrar os profissionais certos e desenvolver um ambiente de trabalho que incentive a colaboração e o engajamento.
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