Julie Krauniski (*)
Tudo começou com os profissionais digitais. Jovens que já nasceram conectados perceberam que não precisavam ficar presos em um escritório para realizar bem os seus trabalhos. Assim se dá o início dos tempos líquidos, usando conceito do filósofo polonês Zygmunt Bauman, com a tecnologia a conectar e libertar, cada vez mais, os profissionais de suas rotinas quadradas. Os casais dos blogues Pequenos Monstros e Nômades Digitais que o digam. Agora, chegou a vez dos aprendizes digitais. Eles já são muitos e estão ditando tendência, senão um estilo de vida. Só os da Babbel somam mais de 1 milhão mundo afora. Mas o que quer dizer exatamente ser um nômade digital? Não, esse movimento não tem nada a ver com vagar sem rumo com uma trouxa nas costas. O essencial é ter sempre um laptop à mão e conexão de alta velocidade para trabalhar, estudar ou criar, mesmo morando em uma cabana em Bali.
Recentemente, um estudo mostrou que para a geração de milennials (pessoas nascidas entre 1980 e 2000), mais importante do que possuir coisas é ter acesso a elas. Em cidades como Berlim, por exemplo, o sucesso de serviços como BlaBlaCar (viagens de carona), Airbnb (hospedagem acessível) e Babbel (cursos on-line de idiomas), ilustra bem a tendência. Esses e outros sites foram responsáveis por revolução na dinâmica do consumo, substituindo o ter e o comprar pelo conectar e pelo usufruir.
Para ser um nômade digital é preciso abraçar o mundo. Então por que não começar aprendendo um novo idioma?
Nos tempos líquidos a geração Milennials não enfrenta as mesmas dificuldades de acesso que a anterior. A argentina Cecilia, por exemplo, é uma das aprendizes digitais da Babbel. De família italiana, ela nasceu em Buenos Aires, estudou na Suíça e hoje vive e trabalha em Taiwan. A poliglota fala nove idiomas e é fluente em quatro deles (italiano, inglês, francês e mandarim). No momento, ela está se dedicando ao alemão.
Moro em Taiwan há cinco anos e, apesar de ser uma ilha maravilhosa, adoraria viver na Alemanha. No entanto, eu tenho dificuldade para aprender alemão, principalmente porque as aulas tradicionais sempre me cansaram. Além disso, eu tenho pouco tempo livre. Trabalho muito, pratico esporte e viajo. Por isso, a Babbel é a melhor solução para mim. Com o aplicativo, eu estudo em qualquer lugar e não preciso carregar livros, contou Cecilia à Babbel.
De acordo com Miriam Plieninger, diretora da Equipe Didática da Babbel, o aplicativo oferece exercícios em doses homeopáticas para que os estudantes se lembrem do que foi estudado. Em vez de decorar dezenas de regras gramaticais, o segredo é praticar o idioma a partir de temas relacionados ao dia a dia dos usuários. Quando o assunto é aprender idiomas, longas tabelas com verbos e quadros com casos gramaticais podem passar a ser apenas meros coadjuvantes, uma espécie de suporte. Na era do nomadismo digital o caminho até a fluência de um idioma também mudou.
(*) Public Relations Brazil na Babbel empresa formada por poliglotas, linguistas, educadores e techs que criou o primeiro aplicativo de ensino de idiomas.
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