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Como preservar obras e ambientes museológicos

Em meio à pandemia, é preciso garantir a preservação das obras museológicas, quer elas estejam expostas ou guardadas em reservas técnicas.

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12/5/2021 –

Embora os museus sejam locais de visitação turística, sua importância vai muito além, pois trazem registros históricos e culturais que contam a história de um povo, e da ação do homem e seu meio.

O Brasil é um dos países que se norteia por uma Política Nacional de Museus (PNM), gerida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), o que confirma a importância dada pelo governo brasileiro para as mais de 3,793 mil instituições museológicas cadastradas pela organização, até o momento.

O acervo de um museu é a sua maior preciosidade, para isso é fundamental que ele se constitua em um local plenamente saudável.

Uma das maiores inimigas dos ambientes museológicos é a alta umidade. Por isso, é importante que sejam aplicados todos os esforços no sentido de mantê-la sob controle, sob pena de prejuízos a obras e elementos de valor, muitas vezes, incalculáveis.

É importante se atentar à climatização, que se dá através do controle absoluto da temperatura e da umidade, sendo fundamental na preservação dos acervos, geralmente compostos de peças de madeira, papéis, metais, tecidos, couros, cerâmicas e uma infinidade de outros elementos.

Muitas peças que fazem parte de um acervo são higroscópicas, ou seja, absorvem umidade e, com isso, podem ter suas propriedades físico-químicas alteradas. Mesmo as peças que não possuem essa característica, podem sofrer os efeitos da umidade quando são atacadas por ferrugem, ou mesmo microrganismos como fungos, por exemplo.

Assim como pode danificar as peças de um acervo, a umidade pode atingir também a parte física do prédio. Portas, janelas, pisos, teto e até mesmo paredes podem ser afetados. Em geral, as peças de madeira podem ser atacadas por fungos, normalmente pela ação do mofo, que destrói toda matéria orgânica.

A manutenção periódica é de extrema importância, principalmente pelo fato de objetivar-se a preservação naquele espaço. Um exemplo recente aconteceu em 2018, com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Na ocasião, houve a perda imensurável de milhares de peças. Embora o acontecimento tenha sido tratado como um acidente, para alguns especialistas da área, o ocorrido poderia ter sido evitado com a devida prevenção.

É essencial que todo acervo tenha controle climático para que haja proteção sobre as variações térmicas e de umidade.

Assim como as peças em exposição, aquelas que compõem a Reserva Técnica também devem ser protegidas, exercendo-se sobre elas controle de temperatura e, principalmente, de umidade. Nas dependências dos museus é possível retirar o excesso de umidade com a utilização de equipamentos de desumidificação.

Com a aplicação de desumidificadores de ar previne-se contra: 

– Fungos, causadores de bolor e do mofo;

– Térmitas (traças, cupins e brocas);

– Escorrimento e encharcamento em pinturas;

– Papéis manchados e deformados;

– Peças de madeira apodrecidas;

– Retração e expansão de materiais;

– Dentre outros.

O controle da umidade é importante também para a preservação da saúde de funcionários e frequentadores. Ambientes com umidade superior a 65% podem provocar a proliferação de ácaros, fungos e até bactérias. Esses microrganismos podem causar conjuntivite, dor de cabeça, pneumonia e alergias respiratórias.

O museólogo Roberto Tibau (COREM 6291, 2ª Região) aborda sua experiência sobre a utilização de desumidificadores em ambientes museológicos:

“Ao realizar o retorno de um mapa do século XVIII de uma exposição temporária em Brasília (clima seco), utilizei desumidificadores e equipamentos de refrigeração para acondicionar o referido objeto histórico (de grande fragilidade) às condições do Rio de Janeiro, principalmente pelos altos índices de umidade relativa do ar. Isso porque, mesmo com todos os cuidados que foram tomados, a obra apresentava sinais de um leve ressecamento. O microclima foi ajustado paulatinamente para que ele não sofresse deformidades devido a uma mudança brusca nos índices de umidade e temperatura.”

O desumidificador Desidrat, da Thermomatic, controla a umidade do ambiente, mantendo dentro dos níveis recomendados para a conservação de cada tipo de obra e acervo, evitando possíveis danos. Além de auxiliar na preservação completa de museus, desde seu patrimônio até suas instalações físicas.

O Desidrat é também garantia de saúde e qualidade do ar, tanto para funcionários quanto para visitantes do local. Além de monitorar e regular a umidade, o Desidrat evita a presença de fungos responsáveis pela proliferação de bolor e mofo.

Para saber mais sobre a importância do controle de umidade em museus, basta acessar: https://www.thermomatic.com.br/aplicacoes/desumidificadores-para-museu.html

Website: https://www.thermomatic.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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