Como profissionais enxergam o mercado de comunicação e marketing?

As empresas de Runrun.it e Opinion Box desenvolveram a pesquisa “Comunicação & Marketing no Brasil – Panorama do mercado, das empresas e dos profissionais – 2017”, com objetivo de verificar como profissionais do setor enxergam este mercado no Brasil. Os resultados foram revelados pelos organizadores do levantamento na sexta-feira, 6.

Para o estudo foram entrevistados por e-mail, 732 profissionais de comunicação e marketing, de todas as regiões do Brasil, entre os dias 3 e 18 de agosto. De acordo com os pesquisadores, a margem de erro dos resultados obtidos é de 3,6pp.

O levantamento mostra que somente 24% dos profissionais de comunicação e marketing acreditam que são valorizados ou muito valorizados no mercado. Além disso, 43% acham que são mal remunerados ou muito mal remunerados e apenas 46% se sentem informados sobre a visão da empresa onde atuam, seus objetivos para o segundo semestre deste ano e os resultados financeiros. CEO e co-fundador do Runrun.it, Antonio Carlos Soares observa a falta de transparência das empresas em relação às informações que não são passadas aos funcionários.

“A área de comunicação e marketing é curiosa: atrai pessoas apaixonadas pela profissão, apesar de se sentirem mal remuneradas e pouco valorizadas”, completa o COO do Opinion Box, Felipe Schepers. O executiva afirma que 9 em cada 10 entrevistados gostam ou gostam muito da área, enquanto 34% acham que são pouco ou muito pouco valorizados.

“Como quanto mais velho, mais bem remunerado, os profissionais em cargos operacionais estão mais propensos a largar o mercado. 55% dos que possuem cargos estratégicos acreditam que com certeza vão estar trabalhando no mercado em 5 anos. Este número cai para 33% entre os que estão em cargos táticos e, 28%, para cargos operacionais”, diz o COO do Opinion Box.

Soares destaca que, quanto menor a empresa, mais difundido o trabalho remoto. “Em 31% das empresas com até 25 funcionários, o trabalho já está totalmente remoto ou é muito difundido. Nas empresas acima de 100 funcionários, esse número cai para 24% – talvez por ser mais difícil quebrar estruturas organizacionais tradicionais”, analisa.

O estudo completo pode ser conferido por meio do hotsite da Runrun.it.

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