A construção civil gerou 25.423 postos de trabalho com registro em carteira em julho, segundo dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que integram o Informativo Econômico da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).
Com o resultado, julho foi o sétimo mês consecutivo em que o setor apresentou saldo positivo na abertura de vagas, ainda de acordo com o levantamento. Ieda Vasconcelos, economista da CBIC, destaca que, com os resultados obtidos no mês em referência, a construção alcançou a soma de 2,615 milhões de trabalhadores formais – a maior marca desde setembro de 2015, quando o mercado empregou 2,641 milhões de brasileiros, considerando as séries do Caged e do novo Caged.
“Mesmo diante das dificuldades de um cenário caracterizado por juros elevados, o mercado de trabalho da construção segue resistente”, ressalta Vasconcelos, em nota divulgada pela entidade.
Segundo o balanço divulgado pela CBIC, a construção de edifícios abriu 8.119 novas vagas, a área de infraestrutura gerou 7.279 novos postos e os serviços especializados da construção – segmento que compreende demolição e preparação do terreno, instalações elétricas, hidráulicas e obras de acabamento -, por sua vez, empregou mais 10.025 pessoas.
O Informativo Econômico também destaca que a construção é responsável por 6% do total de profissionais que trabalham com carteira assinada no Brasil e que, em julho, a construção foi responsável por 17,82% do total de 142.702 vagas novas vagas criadas.
Labib Faor Auad, sócio da Brasiluz Eletrificação e Eletrônica Ltda, observa que a construção civil está no cerne do desenvolvimento de infraestrutura, o que se traduz em empregos significativos nessa comunidade.
“O aquecimento do setor de construção civil é um indicativo positivo de crescimento econômico e social, gerando empregos cruciais para nossa comunidade”, afirma Labib Auad.
Jorge Marques Moura, diretor da CLD (Consladel) – Construtora, Lacos Detetores e Eletrônica Ltda. -, acrescenta que, com base nas tendências atuais, o futuro do setor de construção civil parece promissor: “Isso sugere que continuaremos a ver a geração de empregos e o crescimento econômico associados a essa indústria nos próximos anos”.
Jorge Moura ainda destaca que o setor de construção tem sido um catalisador para a revitalização das comunidades. “Com isso, o mercado traz oportunidades de emprego onde são mais necessárias”, diz o diretor da CLD (Consladel) – Construtora, Lacos Detetores e Eletrônica Ltda.
Na perspectiva de Daniel Faor Auad, CEO da Ensin Empresa Nacional de Sinalização e Eletrificação Ltda, a expansão do setor de construção civil é uma força motriz para o crescimento econômico e a estabilidade do mercado de trabalho, motivo pelo qual a empresa está comprometida em manter esse ímpeto.
“À medida que o setor de construção civil prospera, estamos orgulhosos de fazer parte do movimento que impulsiona nossa economia e cria empregos”, conclui Daniel Auad.
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