O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações recebeu 2.288 contribuições da sociedade para a construção do Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT). A consulta pública foi aberta para subsidiar as discussões para a Câmara de Internet das Coisas, criada pelo governo federal com a participação do ministério e de outros 42 órgãos governamentais, entidades representativas e centros de pesquisa brasileiros.
O termo IoT (do inglês internet of things) é usado para designar série de tecnologias que utilizam a internet para comunicar a usuários informações em tempo real sobre a operação de equipamentos. Os temas mais abordados nas contribuições populares foram: demanda por iot, 387 vezes; pesquisa e desenvolvimento (257); papel do estado (226); oferta tecnológica e composição de ecossistemas (225); e assuntos regulatórios (219).
A meta do governo brasileiro é construir política nacional com ações voltadas para o desenvolvimento do mercado de IoT no Brasil até 2022. “Tivemos um número muito bom de contribuições e, agora, vamos utilizar esse material para construir um Plano Nacional de IoT mais robusto”, afirmou o secretário de Política de Informática do ministério, Maximiliano Martinhão”.
A Internet das Coisas permite o monitoramento e gerenciamento de vários aparelhos e dispositivos via software para aumentar a eficiência de sistemas e processos, habilitar novos serviços e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
As aplicações são diversas e incluem desde monitoramento de saúde, controle de automação industrial e uso de dispositivos pessoais conectados. Com a internet das coisas é possível, por exemplo, monitorar e gerenciar operações a centenas de quilômetros de distância, rastrear bens à distância ou detectar mudanças na pressão sanguínea de um diabético.
Estima-se que já existam mais de 15 bilhões de dispositivos conectados à internet em todo o mundo, incluindo smartphones e computadores. A previsão é que, em 2025, seja atingida a marca de 35 bilhões de dispositivos.
*Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil
*Edição: Augusto Queiroz
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