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Consumo no setor de casa e móveis cresce 51,89% entre fevereiro de 2020 e 2021, segundo relatório

São Paulo – SP 26/3/2021 – O período que marca o primeiro ano completo de pandemia no Brasil registrou nesse segmento o quarto maior crescimento em todo o varejo nacional.

Em apenas um ano, o mundo se transformou. Mudanças de hábitos, rotinas, protocolos e na forma das pessoas comprarem. E, diante de todas as restrições e impactos causados pela pandemia da Covid-19, o consumidor não deixou de adquirir produtos e serviços pela internet. Assim, o comércio eletrônico dobrou sua participação no varejo brasileiro, e o setor de casa e móveis ficou entre os cinco segmentos que mais cresceram no período, segundo o relatório “E-commerce no Brasil”, da Conversion.

Em 12 meses, de fevereiro de 2020 a 2021, o consumo de móveis e utensílios para casa teve um salto de 51,89%, ficando na quarta posição do ranking das maiores evoluções em vendas. Em primeiro lugar, ficou o setor de Farmácia & Saúde (85,70%), seguido por Pet (78,29%) e Comidas & Bebidas (53,37%). Completando o top 5, os importados tiveram alta de 51,43%. Somente no segundo mês deste ano, esses cinco segmentos somaram 14% do total de 1,49 bilhão de acessos no e-commerce brasileiro.

O que motivou esse crescimento?

A pandemia foi a grande responsável por esses números. Isso porque o fechamento do comércio físico acelerou um processo de digitalização já previsto por muitas empresas. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 70% dos micros e pequenos negócios migraram para a internet visando aumentar suas vendas. Junto a isso, a disponibilização do auxílio emergencial do governo deu poder de compra para a população e garantiu que o varejo brasileiro fechasse 2020 com alta de 1,2%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais do que isso, o hábito do brasileiro de comprar on-line parece ter vindo para ficar, e muitas pesquisas indicam que as pessoas pretendem dar continuidade a essa modalidade de consumo, mesmo com o fim do distanciamento social. O resultado dessa mudança de comportamento foi a consolidação de vendas de produtos de higiene, limpeza, alimentação, móveis e acessórios para o lar.

O mercado de móveis no Brasil

Costumeiramente aquecido, principalmente no segundo semestre, visando à produção de pedidos de fim de ano, o setor de móveis e de artigos para casa foi um dos destaques em 2020. Tendo mais tempo para ficar em suas residências, as pessoas passaram a olhar mais para o próprio lar, investindo em obras e reformas que antes não saíam do papel, bem como na renovação mobiliária para mudar o ambiente e na compra de móveis diferenciados, como móveis para bebê.

O período que marca o primeiro ano completo de pandemia no Brasil registrou nesse segmento o quarto maior crescimento em todo o varejo nacional. Se considerados apenas os números de fevereiro de 2021, o setor contabilizou mais de 57,4 milhões de acessos nos principais sites do país, ficando em sétimo lugar, atrás do Varejo, Importados, Moda & Acessórios, Educação, Livros & Papelaria, Eletrônicos & Eletrodomésticos e Turismo.

Subcategorias do segmento moveleiro que vem ganhando força em vendas e contribuindo diretamente para o sucesso do setor nos últimos anos, como as lojas de móveis para bebê. Com cada vez mais tecnologia, qualidade e demanda, marcas e estabelecimentos (físicos e virtuais) vêm expandindo e apresentando soluções inovadoras para móveis de bebê, trazendo ao mercado produtos como berço funcional, kit berço, cama para bebê e uma série de acessórios para pais e mães.

Website: http://www.tulipababy.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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