A Folha de S. Paulo divulgou nesta quinta-feira, 30, uma atualização de seu Projeto Editorial, que não era modificado desde 1997. No documento, o impresso fala sobre a importância do jornalismo profissional como antídoto para notícia falsa e afirma que se pautar pelo diálogo pluralista faz contraponto à intolerância que “assola as redes sociais”.
Em extenso texto publicado no caderno ‘Poder’, o jornal afirma que a reformulação foi baseadas na mudança do hábito dos leitores ao longo dos anos. “A nova versão do Projeto Editorial reconhece uma demanda mal atendida por informações proveitosas e inspiradoras, sem prejuízo da prioridade dada a enfoques críticos e à busca da notícia exclusiva”, afirma o veículo.
Para a Folha, o impresso ainda é tomado como versão referência do último ciclo noticioso, enquanto a plataforma digital se renova no decorrer do dia. O projeto revela 12 pontos que vão nortear o trabalho do veículo daqui para frente. Existem itens de compromisso como confirmar a veracidade de toda a notícia antes de publicá-la, priorizar temas que afetem a vida coletiva, praticar jornalismo que ofereça resumo criterioso e corrigir erros com destaque.
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O impresso ainda abriu espaço para falar sobre publicidade, “essencial para manter a independência do jornalismo”. “[A Folha] julga legítima a comercialização de conteúdos patrocinados, financiados por anunciantes ou parceiros, desde que a natureza publicitária do produto seja transparente para o leitor e não haja envolvimento da redação em sua confecção”.
A íntegra do texto publicado pelo veículo sobre Projeto Editorial 2017 pode ser visto neste link. Abaixo, os 12 princípios editorias que vão nortear os trabalhos da marca daqui para frente: