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Contrato inédito garante exportação de melão para a China por pelo menos 5 anos

Recife-PE 22/9/2020 – Cada container transportará o valor de U$ 24.500 em frutas, o que significa uma estimativa de exportação de melões no valor mensal de U$ 24.500.000.

Em dezembro próximo, o mercado chinês – um dos principais do mundo – receberá, 100 containers de melão brasileiro, na primeira operação de venda de frutas do Brasil para o país asiático feito por uma empresa 100% brasileira, chegando a 1 mil containers até outubro de 2021. O contrato, inédito, foi fechado com previsão inicial de duração de 5 anos, mas poderá ser esticado. Cada container transportará o valor de U$ 24.500 em frutas, o que significa uma estimativa de exportação de melões no valor mensal de U$ 24.500.000.

Toda a produção será da Agropecuária Vita+, de Mossoró (RN), e a megaoperação foi articulada a partir de ação da empresa de consultoria pernambucana R2MD, com sede no Recife, em parceria com órgãos como a Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil-China (CCDIBC), a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e a Pac Log Logística Aeroportuária – Terminal Recife, além de autoridades e órgãos fitossanitários chineses.

O contrato foi fechado após negociações que transcorreram durante todo o ano de 2019 e que incluíram, além da atuação da CCDIBC e da Abrafrutas para acelerar trâmites burocráticos de registros de empresas exportadoras e de prospecção de produtores do mercado de fruticultura, a visitas de técnicos chineses, especialmente da área de fiscalização. Nas visitas, foi verificada a total qualidade da produção, inclusive dentro das normas de protocolo contra pragas da cultura, a exemplo da conhecida como mosca-das-frutas.

“O melão Vita+, uma fazenda-modelo, é de alta qualidade e será a primeira fruta cultivada em solo brasileiro a ganhar o mercado chinês, maior mercado consumidor de frutas do mundo. Isso nos orgulha, além de ajudar muito a balança comercial brasileira. Estamos abrindo um importante caminho que certamente trará muitos outros. A uva e o abacate poderão, no futuro, também ganhar o mercado asiático’, afirma Rafael Martins, que com o sócio Rafael Daher, da R2MD, estão concretizando o sonho de exportar frutas frescas brasileiras para a China.

Parte do sonho começou a se tornar realidade na última terça-feira (15), quando uma carga de melões foi embarcada no Aeroporto Internacional do Recife – Gilberto Freyre para degustação de possíveis clientes na China. Outra grande degustação para profissionais da imprensa, autoridades locais, distribuidores e clientes em potencial está marcada para acontecer no início do próximo mês em seis cidades chinesas: Xangai, Pequim, Guangzhou, Hangzhou, Chongqing e Tianjin.

Os embarques do contrato firmado começam em dezembro de 2020, com a expectativa de que abrirão novos mercados e, junto, novos sonhos.

SERVIÇO

O que: Exportação de melão brasileiro para a China por pelo menos 5 anos

Início da exportação: Dezembro de 2020

Quantidade: Iniciando com 100 containers em dezembro de 2020, chegando até 1 mil em outubro de 2021

Custo da Operação: U$ 24.500 por containers

Degustação: Início de outubro nas cidades chinesas: Xangai, Pequim, Guangzhou, Hangzhou, Chongqing e Tianjin

Produtora: Agropecuária Vita+, de Mossoró (RN)

Envolvidos na operação: Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil-China (CCDIBC), Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e a consultoria pernambucana R2MD

Website: http://brasilchina.org.br/home/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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