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Coronavírus: o isolamento social e o comportamento humano

Brasília 14/4/2020 – Talvez ao final dessa pandemia, sejamos pessoas melhores

O Coronavírus chegou fazendo um estrago mundial. Incialmente, o vírus se espalhou pela China em meados de novembro de 2019. O mundo parou e à distância acompanhava as notícias e boletins diários de como esse vírus é letal, e como age rapidamente no sistema imunológico das pessoas, principalmente em idosos e naqueles que tem algum tipo de doença de base, como diabetes, asma e problemas cardíacos.

O número de mortes e de infectados na China, assustou o mundo, e abriu um sinal de alerta para todos os continentes – América, Europa, África, Ásia, Oceania e Antártida.

Alguns levaram a sério, enquanto outros, ignoraram o fato de que se tratava não de uma epidemia, mas sim, de uma pandemia.

Não demorou e a Itália foi o primeiro país a ser infectado pelo Coronavírus, após a China. São milhares de óbitos, milhares de infectados, as cidades padeceram e a nação se tornou em um local fantasma com a ausência da população nas ruas.

Em seguida o vírus chegou à Espanha, que não diferente da vizinha Itália, já coleciona um número significante de milhares de mortos e de pessoas infectadas.

Após Itália e Espanha, o Coronavírus criou asas, e viajou por todo o mundo, chegando em praticamente todos os países, afetando suas cidades com suas populações.

A OMS, tem repetido incansavelmente que a maneira mais eficaz de não se contaminar e de não ser um transmissor do COVID-19, é o isolamento social, ficar em casa, lavar as mãos com água e sabão, usar álcool em gel, máscaras e evitar saídas desnecessárias.

As recomendações têm sido seguidas por várias comunidades, mundo a fora, e assim como vários países afetados pelo Coronavírus, o Brasil, maior país da América do Sul e os Estados Unidos, um dos mais populosos e mais ricos, tiveram seus territórios afetados pelo COVID-19.

O jornalista, Fabricio Magalhães, CEO do Grupo A Hora – Agência de Notícias, contou como anda o isolamento no país e como as pessoas têm reagido:

“É muito triste. Isso que vem acontecendo no Brasil e no mundo. O COVID-19 já provou por A mais B, que é um vírus letal. E como já citado por muitas autoridades da área de saúde, inclusive a OMS, o isolamento social e a aplicação das medidas de prevenção para evitar o contágio do Coronavírus, é o mais eficaz. Mas como diz o ditado ‘fazer do limão uma limonada’, é o que muitas pessoas e famílias tem feito. São pais, mães e filhos de uma mesma família, que se veem uma única vez ao dia e a depender do horário, de madrugada ou no final da noite, devido a compromissos de trabalho e até mesmo de estar estudando em horários que não batem com os horários que os outros membros da família possam estar em casa. Mas com a chegada do COVID_19 e com a decretação de vários governantes de que se deva fechar praticamente quase tudo, e ficar em casa, para evitar o contágio e a transmissão do vírus, a família voltou a reinar. São casais que se reencontraram como marido e mulher, pais e mães que agora tomam café, lanche, almoço, pipoca e jogam, assistem filmes e leem para seus filhos.
Não há o que fazer. A ordem é ficar em casa, e desta maneira, é preciso se reinventar como família. Talvez ao final dessa pandemia, sejamos pessoas melhores, sejamos filhos, irmãos, netos, pais e mães, com um novo aprendizado, o de amar, o de valorizar um aperto de mão, um abraço, uma visita, um tempo jogando conversa fora. O que temos visto e escutado, são netos com vontade de visitar e abraçar seus avós, ao passo que se vê os avós com saudade de abraçar e tomar um chá com seus netos. Quantas pessoas em casa, desejam sair e visitar um ente querido da família ou mesmo um amigo e neste momento de pandemia, não podem? Esta é uma pergunta que cabe a cada um de nós responder a nós mesmos”, finaliza Fabricio Magalhães.

Paula Tooths, jornalista do Grupo A Hora nos Estados Unidos, tem produzido muito material jornalístico de todo esse período catastrófico e afirma que do lado de lá não está diferente do Brasil e muito menos do restante do mundo:

“Aqui as coisas, tendem a cada dia, ficarem piores. Muitos americanos não levaram a sério a questão do isolamento social, e hoje o que temos, são milhares de corpos aguardando vaga nos necrotérios ou mesmo, para serem enterrados. Os Estados Unidos, infelizmente, já ultrapassaram a China, Itália e Espanha em termos de número de mortos e infectados pelo COVID-19. Só nos resta, seguirmos os conselhos da OMS, e ficarmos no isolamento total em casa, assim menos pessoas serão infectadas e menos famílias chorarão pelos seus entes queridos, que foram infectados e levados a óbito”, relata a jornalista.

O isolamento social, sem dúvida, serviu para que as pessoas se reconectem com as coisas e as pessoas que realmente são importantes.

Como a Pascoa, um período não só de isolamento, mas de reinventarmos a nós mesmos e ressuscitarmos de tudo aquilo que não faz sentido.

Website: https://napautaonline.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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